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Witzel diz ser alvo de "ditadura de perseguição" coordenada por Bolsonaro

26/5/2020 | Atualizado às 14:04

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[fotografo] Antonio Cruz/Agência Brasil [/fotografo]

[fotografo] Antonio Cruz/Agência Brasil [/fotografo]
Em pronunciamento nesta terça-feira (26) sobre acusações de desvio de verbas da saúde, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse que foi construída uma "narrativa fantasiosa" e que irá apresentar as provas para derrubar o que chamou de "circo montado" contra ele. Na manhã de hoje, a Polícia Federal deflagrou uma operação contra os governadores do Rio e de São Paulo. O governador relacionou a operação a uma perseguição política por parte do presidente Jair Bolsonaro contra governadores que fazem oposição a seu governo. "O que aconteceu comigo vai acontecer com outros governadores considerados inimigos", disse ele. > Parlamentares cobram investigação sobre vazamento de operação da PF a Zambelli A operação, designada Placebo, apura indícios de desvio de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública decorrente da pandemia de covid-19. Foram feitas buscas e apreensões no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio, em uma antiga residência ocupada por Witzel e no escritório de advocacia da esposa dele, Helena Witzel. Segundo o governador, as buscas foram desnecessárias e não resultaram em nada. Para Witzel, a Polícia Federal arquiva inquéritos e vaza informações para defender a família do presidente. O governador afirmou que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, já deveria estar preso. "A Polícia Federal deveria fazer seu trabalho com a mesma celeridade que passou a fazer aqui no estado do Rio de Janeiro." "Continuarei lutando contra esse fascismo que está se instalando no nosso país, contra essa nova ditadura de perseguição. Não permitirei que esse presidente, que infelizmente ajudei a eleger, se torne mais um ditador na América Latina", disse Witzel. Mais cedo, o governador havia se pronunciado no Twitter para demonstrar indignação com o suposto vazamento da operação. Em sua opinião, a ação demonstra que a interferência do presidente Jair Bolsonaro na PF está oficializada.

Indigna-me o fato de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento. A interferência anunciada pelo presidente da república está oficializada.

- Wilson Witzel (@wilsonwitzel) May 26, 2020
Em resposta ao governador, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou à CNN Brasil que o governador faz cortina de fumaça com as afirmações feitas por ela. "Ele (Witzel) que se preocupe com a defesa dele. Ele está fazendo uma cortina de fumaça e jogando em cima de uma deputada", disse a deputada. Ontem (25), Zambelli disse à Rádio Gaúcha que aconteceriam operações contra governadores por causa de fraudes relativas à compra de respiradores. Ela está sendo acusada de receber informações privilegiadas e questionada por parlamentares sobre o vazamento. A deputada faz parte do núcleo próximo ao presidente e esteve envolvida nas polêmicas que cercam a saída de Sergio Moro do governo. > Bolsonaro dá aumento a policiais na véspera de congelar salário de servidor
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Polícia Federal Jair Bolsonaro flavio bolsonaro Wilson Witzel covid-19 pandemia Operação Placebo

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