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Conselho de Ética vai ouvir Paulinho em sessão secreta

Congresso em Foco

9/7/2008 | Atualizado às 11:38

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Os integrantes do Conselho de Ética da Câmara decidiram há pouco realizar uma sessão secreta para poder tratar de detalhes do inquérito que corre sob sigilo no Supremo Tribunal Federal contra o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP, o Paulinho da Força. O encontro ainda não tem data marcada.  

O presidente da Força Sindical é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Por decisão do presidente do Conselho, Sérgio Moraes (PTB-RS), a sessão reservada ocorrerá em conjunto com o depoimento do delegado Rodrigo Levin, responsável pela operação Santa Tereza, da Polícia Federal.

Os deputados e próprio Paulinho reclamaram de não poderem citar ou fazer perguntas referentes ao processo. O STF disponibilizou os autos para os membros do conselho, mas eles estão obrigados a manter o sigilo sobre a documentação.

“Essa história do sigilo não está me protegendo. O que está lá nas 89 páginas todo mundo sabe, foi dado em salaminho para a imprensa. Eu acho que o sigilo poderia, ou então vou deixar um pedido para fazer uma sessão secreta, ser liberado”, argumentou Paulinho.

Sérgio aproveitou para fazer um pedido aos jornalistas presentes na reunião. “Eu gostaria que vocês da imprensa fossem com o máximo cuidado. Então eu gostaria que relatassem exatamente o que aconteceu aqui. Essa sessão secreta só será sigilosa por decisão da Justiça e não por vontade dos deputados que estão aqui”, afirmou.  

Apartamento

Paulinho mudou hoje a explicação sobre a doação de um apartamento pelo ex-conselheiro do BNDES, João Pedro de Moura, a ONG Meu Guri, presidida pela mulher de Paulinho, Elza Pereira.

Ontem o deputado sustentava que o apartamento foi doado por Moura à ONG. O imóvel, estimado em R$ 80 mil, não foi utilizado pela instituição e acumulou dívidas de impostos e taxas por alguns anos. Segundo Paulinho, João Pedro resolveu, então, recomprar o apartamento por R$ 37,5 mil, abatendo as dívidas.

Durante a retomada do depoimento nessa quarta-feira, Paulinho disse que o ex-conselheiro do BNDES assinou uma procuração para a que Elza Pereira vendesse o imóvel. O dinheiro da venda iria então para a ONG Meu Guri.

“Foi uma cessão para venda do apartamento e não uma doação. Ele fez uma procuração, o apartamento sempre ficou no nome dele. Ele fez procuração para que ela [a esposa de Paulinho] vendesse”, explicou Paulinho.

O deputado afirmou que não seria justo Moura deixar as crianças sem nada, depois de doar o apartamento. “Aí nós dissemos que ele não podia levar o apartamento e não deixar nada para as crianças e aí ele fez uma doação de R$ 37,5 mil. Não era justo que ele apenas pegasse o apartamento de volta”, respondeu o deputado.

O Conselho de Ética não tem poder para fazer convocações, apenas convites. (Tatiana Damasceno)

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