Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
10/4/2007 6:23
Principal alvo da CPI do Apagão Aéreo, a Infraero decidiu ontem afastar quatro funcionários por suspeita de envolvimento em irregularidades.
A pedido da Controladoria Geral da União (CGU), o conselho de administração da empresa afastou o diretor comercial da estatal, José Wellington Moura, e o superintendente de Planejamento e Gestão, Fernando Brendaglia, além dos advogados Napoleão Guimarães Neto e Márcia Gonçalves Chaves, da assessoria jurídica. Os três últimos foram indicados na gestão do deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da Infraero.
Os quatro foram afastados porque a CGU, em parceria com auditoria interna da empresa, concluiu que eles permitiram a prorrogação de uma concessão de um posto de combustível nas dependências do aeroporto de Brasília sem que houvesse licitação.
O contrato foi rescindido em agosto de 2001 porque o operador do posto, Ulisses Canhedo, teria descumprido obrigações contratuais. Depois de ter obtido judicialmente a reintegração de posse da área, a Infraero entrou em acordo com a Shell e Canhedo em agosto de 2005.
O acerto, retroagindo a vigência do contrato a setembro de 2003 e estendendo-a até setembro de 2013, foi estabelecido em termo aditivo ao contrato, segundo O Estado de S. Paulo. A própria auditoria interna da Infraero concluiu que o contrato havia sido prorrogado irregularmente, afrontando a Lei de Licitações.
Em sua próxima reunião, o conselho de administração da empresa, que é presidido pelo ministro da Defesa, Waldir Pires, analisará uma licitação suspeita para a compra de 79 ônibus no valor de quase R$ 50 milhões. (Edson Sardinha)
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil