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Congresso em Foco
24/2/2007 | Atualizado 25/2/2007 às 6:07
O Partido dos Trabalhadores (PT) irá agir em duas frentes para tentar saldar a dívida da legenda, que já chega a R$ 50 milhões.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o tesoureiro do partido, Paulo Ferreira, disse que os filiados que ocupam cargos públicos e não contribuíram com a legenda serão cobrados. Além disso, o partido buscará o auxílio de empresas, entidades sociais e pessoas físicas com os quais mantém relação para “dar continuidade a seu projeto de país”.
“A situação é grave. O PT continua com um endividamento maior que sua capacidade de honrar compromissos”, declarou Paulo Fereira na reportagem.
De acordo com ele, o PT deixou de arrecadar, nos primeiros quatro anos do governo Lula, cerca de R$ 30 bilhões com a inadimplência dos filiados. Para reverter a situação, Ferreira afirma que já começou a enviar cartas a esses filiados pedindo o acerto das contas.
Apesar do valor elevado da dívida, os problemas financeiros do PT já foram piores. Logo depois das denúncias do mensalão, o saldo devedor da legenda estava próximo dos R$ 55 milhões.
“A raiz do endividamento do PT é a campanha de 2004”, disse o tesoureiro do partido ao Estado de S. Paulo. “Depois da vitória do presidente Lula em 2002, o partido superestimou suas potencialidades eleitorais”, explicou.
Segundo a matéria, durante as eleições municipais o PT contraiu empréstimos junto aos bancos BMG, Rural e Banco do Brasil, que hoje geram saldo negativo de R$ 15 milhões ao partido. Na mesma campanha, adquiriu 2,5 milhões de camisetas da Coteminas, uma dívida que hoje gira em torno de R$ 10 milhões.
Em um ano, o partido conseguiu reduzir o déficit de R$ 55 milhões para R$ 40 milhões ao renegociar dívidas e cortar despesas operacionais. Após as eleições, no entanto, o partido teve de assumir o prejuízo de R$ 10 milhões da campanha à reeleição do presidente Lula.
Dentro dos R$ 50 milhões devidos atualmente pelo partido, estão tributos como INSS, Imposto de Renda e FGTS referentes ao empregador, no valor de R$ 3 milhões, além de um leasing de R$ 8 milhões com o Banco do Brasil para a compra de equipamentos de informática. O restante, é referente a fornecedores diversos, como gráficas e companhias aéreas, conforme informações passadas pelo tesoureiro do PT a O Estado de S. Paulo.
A receita mensal do partido é de R$ 2,6 milhões, entre recursos do fundo partidário, contribuições dos filiados que ocupam cargos públicos e repasses dos diretórios regionais.
Dívida tucana
Não é só o partido de Lula que está tendo problemas financeiros. A campanha presidencial do ano passado também prejudicou o oposicionista PSDB.
A tentativa de levar Geraldo Alckmin (PSDB-SP) à chefia do Estado resultou em um prejuízo de R$ 19,9 milhões para o partido, que até agora só conseguiu cobrir R$ 2 milhões desse total.
Leia outras matérias publicadas hoje (24):
Lula visitará Uruguai na segunda-feira
Após sucessivos adiamentos, o presidente Lula viajará nesta segunda-feira (26) para um encontro com o presidente do Uruguai, Tabaré Vasquez. A reunião entre os dois será realizada na fazenda presidencial de Anchorena (200 km a oeste de Montevidéu).
O objetivo do encontro, segundo o embaixador brasileiro em Montevidéu, José Felício, é dar continuação às conversações sobre o Mercosul e as relações bilaterais entre os dois países.
"[Os dois presidentes] falarão certamente de questões pertinentes ao Mercosul, sobre o que o Brasil está fazendo, sobre as medidas que estão tomando os dois governos para, entre outras coisas, melhorar o comércio, reduzir desequilíbrios comerciais e destravar os freios", disse o embaixador.
Termina hoje o horário de verão
A partir da meia-noite de hoje (24), os relógios das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste devem ser atrasados em uma hora, devido ao fim do horário de verão.
Estratégia para poupar energia, o horário de verão é adotado nas regiões que ficam mais distantes da Linha do Equador para compensar as diferenças na duração entre o dia e a noite provocadas com as mudanças de estação.
Desta vez, o horário de verão, que começou em 5 de novembro, durou 112 dias.
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a demanda de energia foi reduzida em 4% no período nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e em 4,5% na região Sul.
Apesar de ter ficado dentro das expectativas do governo, desta vez a redução foi menor do que a registrada no ano passado no país. Na edição 2005/ 2006, a redução média na demanda de energia foi de aproximadamente 5%.
Matéria publicada em 24.02.2007.
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