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Ataque a Qana causa indignação mundial

Congresso em Foco

31/7/2006 | Atualizado às 8:07

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O ataque aéreo israelense a Qana, no sul do Líbano, provocou forte reação internacional. Diversos chefes de Estado e diplomatas manifestaram indignação em relação à operação que resultou ontem (domingo, 30) na morte de mais de 50 pessoas, a maioria delas crianças.

O papa Bento XVI repudiou a ação de Israel e fez um apelo em favor do cessar-fogo.

O Conselho de Segurança da ONU expressou "choque e aflição" com o araque. Em comunicado aprovado unanimemente por todos os 15 países-membros, o conselho anunciou que "deplora a perda de vidas inocentes" e pediu o cessar-fogo.

De acordo com a BBC, "o rei Abdullah, da Jordânia, tradicional aliado dos Estados Unidos e um dos poucos países árabes que mantém relações com Israel, disse que o ataque foi um 'crime horrível' e uma gritante violação da lei internacional.

O presidente da França, Jacques Chirac, qualificou a ação de "injustificável" e voltou a defender o cessar-fogo imediato e definitivo (Israel aceitou apenas uma trégua de 48 horas).

A secretária de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Margaret Beckett, considerou a morte dos civis "pavorosa".

A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice se disse "profundamente entristecida" com o bombardeio e ofereceu as condolências do presidente George W. Bush e do povo americano.

O chefe de Política Externa da União Européia, Javier Solana, afirmou que nada justificava a morte de civis inocentes.

Diversos países árabes se manifestaram sobre o ataque, condenando o comportamento de Israel e endossando o apelo por um cessar-fogo.

O governo do Irã disse que os Estados Unidos são co-responsáveis pela tragédia e defendeu o julgamento criminal de oficiais israelenses e norte-americanos. A Síria definiu o ataque como "terrorismo de Estado".

O Hezbollah, milícia libanesa em confronto com Israel, prometeu retaliações.

Governo brasileiro também condena

O Ministério das Relações Exteriores divulgou ontem mensagem do presidente Lula ao primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, condenando o araque a Qana:

"Senhor Primeiro-Ministro,

Estou profundamente chocado, indignado e consternado com os violentos bombardeios israelenses deste domingo, 30 de julho, na localidade de Qana, no sul do Líbano, que vitimaram a população civil, incluindo dezenas de crianças, mulheres e idosos.

O governo brasileiro reitera a sua oposição a atos de violência indiscriminada e ao uso de força militar contra alvos civis por quem quer que seja.

Estou instruindo o ministro das Relações Exteriores no sentido de que o governo brasileiro apóie o apelo de Vossa Excelência para que o Conselho de Segurança das Nações Unidas imponha cessar-fogo imediato ao conflito.

Mais alta consideração,

Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil".
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