O PSB cancelou a convenção marcada para hoje em Brasília e divulgou nota, assinada pelo presidente da legenda, deputado Eduardo Campos (PE), informando que dará apoio político à reeleição do presidente Lula, mas não fará coligação formal. Com a decisão do partido, o candidato tucano, Geraldo Alckmin, terá cerca de 15 minutos a mais, por semana, do que Lula no horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.
"A Comissão Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), reunida nesta data em Brasília, Distrito Federal, decidiu reiterar seu apoio ao governo do presidente Lula e à sua reeleição à Presidência da República", diz a nota.
O presidente do PSB continua e diz que deseja contribuir com a campanha de Lula rumo ao segundo mandato "visando aprofundar e ampliar as conquistas já alcançadas no atual governo".
Por fim, Campos justifica que a aliança informal deve-se a barreiras da lei eleitoral, como a verticalização e a cláusula de barreira, que exige patamar mínimo de deputados federais eleitos para que as legendas tenham acesso ao fundo partidário. "Por razão que está fora da política e da nossa visão do mundo e país, estamos impedidos de formalizar juridicamente aliança, para possibilitar as direções estaduais a celebrar as coligações necessárias a superação da cláusula de barreira", conclui a nota.