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Receita nega participação na quebra de sigilo

19/4/2006
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O secretário-adjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, negou nesta quarta-feira que funcionários do Fisco tenham participado da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Segundo Pinheiro, para a Receita acessar informações bancárias de contribuintes, é necessário que os bancos repassem informações relativas à cobrança da CPMF, já que 0,38% dos saques e transferências bancárias são recolhidos ao Fisco. "Nunca banco nenhum informou, para a Receita Federal, dados de CPMF em relação a esse contribuinte", declarou. Pinheiro disse que não há como auditores fiscais terem acesso à situação financeira com base apenas nos documentos de identificação ou na declaração anual de isento. O secretário disse que teve de pesquisar informações sobre Francenildo após as denúncias de que a Receita estaria envolvida no caso. De posse do número do CPF do caseiro, verificou-se que até os dados mais recentes, de dezembro, não havia informações sobre recolhimento de CPMF em seu nome. Isso significa que, caso tenha sido feito algum depósito, o caseiro não sacou. "Desafio qualquer banco no Brasil a mostrar documento de CPMF apresentado à Receita Federal com aquele CPF." Como os relatórios são enviados pelos bancos à Receita Federal a cada três meses, caso tenham sido feitos saques entre janeiro e março, as informações serão repassadas a partir de abril. Pinheiro informou que a Receita encaminhou à Câmara resposta ao requerimento feito pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) a respeito do episódio.
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