CPI busca forma de ter acesso a conta nos EUA
Congresso em Foco
3/11/2005 | Atualizado 4/11/2005 às 2:31
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A CPI dos Correios estuda acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir acesso aos dados da conta Dusseldorf, do publicitário Duda Mendonça, e às contas que a abasteceram. Uma comitiva formada por três integrantes da comissão cancelou a viagem prevista para a última terça-feira (1º).
Os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Ideli Salvatti (PT-SC) e o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) não receberam confirmação das audiências pedidas ao Departamento de Justiça em Washington e à Promotoria Distrital de Nova York.
As autoridades norte-americanas resistem em reconhecer a CPI como instância legal para obter as informações relativas à conta da Dusseldorf. Segundo Duda, foi por meio dela que ele recebeu parte do pagamento do PT pela campanha eleitoral de 2002. O dinheiro foi repassado pelo empresário Marcos Valério Fernandes sob orientação do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Em nota oficial divulgada na terça-feira, Delcídio explicou que os pedidos de audiência foram formalizados no final de agosto diretamente pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, em consonância com os termos de acordo bilateral firmado entre Brasil e Estados Unidos. Ele informou ainda que a CPMI e o Ministério da Justiça pediram apoio do Itamaraty para que as agendas sejam confirmadas.
Os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Ideli Salvatti (PT-SC) e o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) não receberam confirmação das audiências pedidas ao Departamento de Justiça em Washington e à Promotoria Distrital de Nova York.
As autoridades norte-americanas resistem em reconhecer a CPI como instância legal para obter as informações relativas à conta da Dusseldorf. Segundo Duda, foi por meio dela que ele recebeu parte do pagamento do PT pela campanha eleitoral de 2002. O dinheiro foi repassado pelo empresário Marcos Valério Fernandes sob orientação do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Em nota oficial divulgada na terça-feira, Delcídio explicou que os pedidos de audiência foram formalizados no final de agosto diretamente pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, em consonância com os termos de acordo bilateral firmado entre Brasil e Estados Unidos. Ele informou ainda que a CPMI e o Ministério da Justiça pediram apoio do Itamaraty para que as agendas sejam confirmadas.
