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Congresso em Foco
20/6/2007 | Atualizado às 16:42
A Câmara deve tentar votar hoje, mais uma vez, o projeto de reforma política (PL 1210/07). A proposta já foi discutida na última quarta-feira (13), no entanto os parlamentares não chegaram a um acordo. Os deputados ainda discutem como será a votação do projeto, relatado por Ronaldo Caiado (DEM-GO). Também não há consenso algum sobre os itens a serem apreciados.
Numa reunião entre líderes partidários e demais deputados com o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), tentou-se em vão chegar a um entendimento. “Acordo não há, mas vota-se a reforma política”, garantiu o líder da minoria, Júlio Redecker (PSDB-RS), contrário ao voto em lista fechada. Neste modelo, o eleitor, em vez de votar no candidato, escolherá uma legenda que ficará responsável por elaborar uma lista prévia. Esse é o item que mais provoca divergências.
Partidos como PT, PMDB e DEM querem, para tentar salvar a reforma, colocar em votação a lista flexível – ou “lista flex”, como alguns a apelidaram –, pela qual o eleitor também pode votar em um candidato e alterar sua posição na lista.
No plenário, deverá ser apresentada uma emenda com a lista flexível. “Acho que o voto flexível passa”, avalia o líder do PSB, Márcio França (SP). Ele vai se reunir com a bancada do partido, hoje à tarde, para tratar da questão.
O deputado Jovair Arantes (GO), líder do PTB na Câmara, compartilha da opinião do líder da minoria: vota-se hoje o projeto de Caiado, inclusive com o voto em lista fechada. “Se será ou não aprovado, saberemos na hora”, diz o petebista. “Aqui dentro, cada um quer uma reforma política, e isso é impossível”, complementa Redecker.
Há, contudo, dois projetos de lei com urgência constitucional trancando a pauta da Câmara. Estuda-se retirar a urgência deles para que a reforma política seja votada antes das duas propostas. (Lucas Ferraz)
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