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Congresso em Foco
7/3/2007 | Atualizado às 11:28
O pequeno texto no qual o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou sua saída da disputa eleitoral do PMDB detonou uma crise entre o partido e o governo. Embora o candidato à reeleição, Michel Temer (SP), tenha declarado que o gesto de Jobim era uma "homenagem à unidade do partido", o sentimento entre os aliados do ex-ministro foi de traição.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), acusou Lula de interferir no PMDB e afirmou que, agora, se sente "totalmente liberado", numa ameaça ao comportamento que o grupo pode ter no Congresso. "Não tem sentido que, na semana da eleição, alguém tente objetivamente enunciar uma interferência dessa", disse Renan, referindo-se ao encontro de Lula, na véspera, com o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), cabo eleitoral de Jobim, e nome praticamente certo no Ministério da Integração Nacional.
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, negou qualquer interferência do Planalto na disputa. Em represália, o grupo político de Renan chegou a anunciar um boicote à convenção partidária de domingo.
Para aplacar a crise, Lula convidou aliados de Nelson Jobim para ocupar as lideranças do governo no Congresso, na Câmara e no Senado. O presidente confirmou as indicações de Roseana Sarney (PMDB-MA) para o cargo de líder do governo no Congresso, de José Múcio Monteiro (PTB-PE), para líder na Câmara, e de Romero Jucá (PMDB-RR) para a liderança no Senado.
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