Bittar não será punido por xingar presidente de CPI
Congresso em Foco
12/7/2006 19:59
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A Mesa Diretora da Câmara decidiu hoje não punir o deputado Jorge Bittar (PT-RJ). No último dia de trabalhos da CPI dos Correios, em março passado, o petista xingou o então presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), por não ter concedido a palavra ao partido durante a votação do relatório final.
Durante a análise do texto, os ânimos dos parlamentares se exaltaram e houve intenso bate-boca. Os governistas discordavam do parecer do relator, Osmar Serraglio (PMDB-PR), e exigiam a leitura, na última hora, de um relatório paralelo, com mais de 1.500 páginas.
Delcídio não aceitou a proposta e, mesmo debaixo de muito tumulto, levou a frente a votação do parecer original. Ao encerrar a sessão, o senador foi encarado por Bittar, que desferiu-lhe palavrões pouco amistosos. No dia seguinte, o presidente da comissão encaminhou representação à Mesa da Câmara contra o deputado.
A reunião de hoje da Mesa foi a primeira sem a presença dos deputados Nilton Capixaba (PTB-RO), João Caldas (PL-AL) e Eduardo Gomes (PSDB-TO). Eles foram substituídos pelos deputados Jorge Alberto (PMDB-SE) e Mário Heringer (PDT-MG) e Givaldo Carimbão (PSB-AL). Os três se afastaram por suspeita de envolvimento com a máfia dos sanguessugas.
Durante a análise do texto, os ânimos dos parlamentares se exaltaram e houve intenso bate-boca. Os governistas discordavam do parecer do relator, Osmar Serraglio (PMDB-PR), e exigiam a leitura, na última hora, de um relatório paralelo, com mais de 1.500 páginas.
Delcídio não aceitou a proposta e, mesmo debaixo de muito tumulto, levou a frente a votação do parecer original. Ao encerrar a sessão, o senador foi encarado por Bittar, que desferiu-lhe palavrões pouco amistosos. No dia seguinte, o presidente da comissão encaminhou representação à Mesa da Câmara contra o deputado.
A reunião de hoje da Mesa foi a primeira sem a presença dos deputados Nilton Capixaba (PTB-RO), João Caldas (PL-AL) e Eduardo Gomes (PSDB-TO). Eles foram substituídos pelos deputados Jorge Alberto (PMDB-SE) e Mário Heringer (PDT-MG) e Givaldo Carimbão (PSB-AL). Os três se afastaram por suspeita de envolvimento com a máfia dos sanguessugas.
