Deputados estudam medidas contra delegado
Congresso em Foco
8/5/2006 9:34
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Alguns deputados que tiveram seus nomes incluídos na lista de prováveis suspeitos no superfaturamento de ambulâncias irá pedir explicações ao coordenador da Operação Sanguessuga da Polícia Federal, delegado Tardelli Boaventura. Eles acusam o delegado de irresponsabilidade por misturar na mesma lista "suspeitos e vítimas". Na lista que foi divulgada na semana passada aparecem 64 deputados (32 com indícios de envolvimento e 32 que foram citados).
A deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ) está indignada com a inclusão do seu nome. A parlamentar está analisando se entrará com uma ação contra o delegado. "A lista é uma safadeza. O delegado foi absolutamente irresponsável. Não conheço esse delegado, mas ele agiu com má-fé", disse.
O líder do PP, deputado Mário Negromeonte (BA), falou que conversará com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para que seu nome seja retirado da lista. "Não existem provas contra alguns deputados citados e, no meu caso, efetivamente não existe porque não pratiquei irregularidades", afirmou.
Já o líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Júnior (BA), considerou o assunto grave. Ele pediu que a Mesa Diretora análise o caso. "A Mesa Diretora terá de participar usando os depoimentos da PF como instrumento para agir. E separando o joio di trigo para não cometer injustiça e beneficiar bandidos".
A deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ) está indignada com a inclusão do seu nome. A parlamentar está analisando se entrará com uma ação contra o delegado. "A lista é uma safadeza. O delegado foi absolutamente irresponsável. Não conheço esse delegado, mas ele agiu com má-fé", disse.
O líder do PP, deputado Mário Negromeonte (BA), falou que conversará com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para que seu nome seja retirado da lista. "Não existem provas contra alguns deputados citados e, no meu caso, efetivamente não existe porque não pratiquei irregularidades", afirmou.
Já o líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Júnior (BA), considerou o assunto grave. Ele pediu que a Mesa Diretora análise o caso. "A Mesa Diretora terá de participar usando os depoimentos da PF como instrumento para agir. E separando o joio di trigo para não cometer injustiça e beneficiar bandidos".
