Acareação dos irmãos Daniel e Carvalho ocorre dia 26
Congresso em Foco
13/10/2005 | Atualizado 14/10/2005 às 16:06
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A CPI dos Bingos marcou para daqui a duas semanas a esperada acareação entre os irmãos do prefeito assassinado de Santo André (SP) Celso Daniel e o chefe-de-gabinete da Presidência da República. Bruno e João Francisco Daniel vão ficar frente a frente com Gilberto Carvalho, no próximo dia 26. Os três já foram ouvidos individualmente pelos senadores.
Bruno e João Francisco acusaram Gilberto, que era secretário de Governo de Celso Daniel, de participar de um esquema de arrecadação de propinas na prefeitura para o PT, o que teria motivado o assassinato do prefeito de Santo André.
Além da acareação, os senadores também pretendiam ouvir o perito criminal Carlos Delmonte Printes. Delmonte, contudo, foi encontrado morto ontem (12/10), em São Paulo. Na época do assassinato de Celso Daniel, em janeiro de 2002, Delmonte identificou marcas de tortura no corpo do ex-prefeito. Ele discordava da versão de crime comum, apresentada no inquérito policial. Requerimento do senador Romeu Tuma (PFL-SP) pedindo a oitiva do perito tinha sido aprovado no último dia 4, mas o depoimento não havia sido agendado.
Outros depoimentos
A CPI tem agenda cheia de depoimentos para a próxima semana. Na terça-feira, a comissão ouve o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, e três ex-dirigentes da instituição: Danilo de Castro, Emílio Carazzai e Sérgio Cutolo. Eles vão falar sobre a renovação, em 2003, do contrato entre a Caixa e a multinacional Gtech do Brasil, no valor de R$ 650 milhões, para a operacionalização do sistema de loterias federais em todo o país.
Na quarta-feira, quem presta depoimento é o empresário Nagib Fayad, ligado a apostas clandestinas por meio da Internet. E, na quinta-feira, a comissão espera ouvir o ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira.
Bruno e João Francisco acusaram Gilberto, que era secretário de Governo de Celso Daniel, de participar de um esquema de arrecadação de propinas na prefeitura para o PT, o que teria motivado o assassinato do prefeito de Santo André.
Além da acareação, os senadores também pretendiam ouvir o perito criminal Carlos Delmonte Printes. Delmonte, contudo, foi encontrado morto ontem (12/10), em São Paulo. Na época do assassinato de Celso Daniel, em janeiro de 2002, Delmonte identificou marcas de tortura no corpo do ex-prefeito. Ele discordava da versão de crime comum, apresentada no inquérito policial. Requerimento do senador Romeu Tuma (PFL-SP) pedindo a oitiva do perito tinha sido aprovado no último dia 4, mas o depoimento não havia sido agendado.
Outros depoimentos
A CPI tem agenda cheia de depoimentos para a próxima semana. Na terça-feira, a comissão ouve o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, e três ex-dirigentes da instituição: Danilo de Castro, Emílio Carazzai e Sérgio Cutolo. Eles vão falar sobre a renovação, em 2003, do contrato entre a Caixa e a multinacional Gtech do Brasil, no valor de R$ 650 milhões, para a operacionalização do sistema de loterias federais em todo o país.
Na quarta-feira, quem presta depoimento é o empresário Nagib Fayad, ligado a apostas clandestinas por meio da Internet. E, na quinta-feira, a comissão espera ouvir o ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira.
