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Congresso em Foco
19/11/2006 | Atualizado às 17:37
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Majella Agnelo, e dirigentes da entidade católica fizeram sexta-feira (17) as primeiras críticas ao governo Lula depois das eleições. O alvo principal, como publicaram ontem (18) os principais jornais do país, foi o programa Bolsa-Família.
"É um programa que vicia", disse o presidente da Comissão para Serviço de Caridade, Justiça e Paz da CNBB, Dom Aldo Pagotto. Para o religioso, como na prática não são exigidas contrapartidas, as famílias "se contentam com o mínimo".
Pagotto acrescentou que o programa precisa de cursos e atividades que favoreçam o ingresso no mercado de trabalho. "É preciso que se dê para adolescentes oportunidades de estudo não só acadêmico, mas também profissionalizante", disse. Segundo o dirigente da CNBB, falta mobilização popular nos projetos sociais. Ele também criticou o programa de reforma agrária do governo. "São verdadeiras favelizações rurais. Sem condições de crédito, sem auxílio técnico, o povo vai desistindo de plantar", afirmou.
As críticas da CNBB e do Pagotto incluíram a contestação da forma com o presidente Lula tem buscado alianças no Congresso Nacional. Para o bispo, o presidente reproduz um sistema viciado. "Dizendo estar decepcionado, o religioso afirmou que Lula deveria dedicar esta etapa à discussão de um projeto para o povo, não com representantes de partidos, mas de movimentos sociais", diz reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. O presidente da CNBB classificou como "duvidosas" as alianças feitas com partidos em nome de cargos e ministérios.
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