Aldo quer aumentar fiscalização sobre diárias do Executivo
Congresso em Foco
24/10/2005 | Atualizado às 22:59
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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou nesta segunda-feira que a Casa vai investigar os gastos do governo federal com o pagamento de diárias para funcionários do Executivo em viagens. De acordo com reportagem de O Estado de S. Paulo publicada ontem, os gastos com diárias nacionais e internacionais no governo Lula ultrapassaram R$ 1 bilhão. Há funcionários que com diárias, revela a reportagem, receberam mais de R$ 100 mil desde 2003.
Segundo Aldo, há uma "indicação clara de abuso e exagero" quando se verifica que esses gastos são maiores que os investimentos em programas sociais - como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e o Programa Primeiro Emprego - e supera até mesmo o orçamento do Ministério da Cultura.
Aldo defendeu o "controle transparente" das despesas do governo. "Vou conversar com o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ), e com o presidente do Tribunal de Contas da União, Adylson Motta, para que tenhamos mecanismos mais eficientes de fiscalização e de investigação sobre esses gastos", disse o presidente.
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Waldir Pires, também deve participar dessas conversas afim de aumentar a fiscalização sobre essas diárias. A própria reportagem afirma que auditores da CGU não costumam "ter rigor na análise dessas viagens", por "não haver recursos nem pessoal disponível para isso".
Segundo Aldo, há uma "indicação clara de abuso e exagero" quando se verifica que esses gastos são maiores que os investimentos em programas sociais - como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e o Programa Primeiro Emprego - e supera até mesmo o orçamento do Ministério da Cultura.
Aldo defendeu o "controle transparente" das despesas do governo. "Vou conversar com o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ), e com o presidente do Tribunal de Contas da União, Adylson Motta, para que tenhamos mecanismos mais eficientes de fiscalização e de investigação sobre esses gastos", disse o presidente.
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Waldir Pires, também deve participar dessas conversas afim de aumentar a fiscalização sobre essas diárias. A própria reportagem afirma que auditores da CGU não costumam "ter rigor na análise dessas viagens", por "não haver recursos nem pessoal disponível para isso".
