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Assessor confirma que repassava dinheiro a lideranças do PP

Congresso em Foco

12/8/2005 | Atualizado 17/9/2005 às 20:04

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Apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos operadores do chamado mensalão, o assessor parlamentar João Cláudio Genu confirmou na última sexta-feira, em depoimento à Polícia Federal, que transportava dinheiro enviado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para a tesouraria do PP, no 17º andar do Senado. Segundo Genu, o dinheiro seria destinado aos deputados Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT) e José Janene (PP-PR).

De acordo com a procuradora Raquel Branquinho, do Ministério Público Federal, que acompanhou o depoimento, as declarações do assessor são importantes porque dão materialidade às investigações. Raquel faz parte do grupo do Ministério Público que investiga o pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio ao governo.

Genu confirmou que recebia o dinheiro das mãos de Simone Vasconcelos, funcionária de uma das agências de Valério, e na agência do Banco Rural em Brasília. Uma das maiores sacadoras das contas do publicitário, Simone será ouvida pela CPI dos Correios nesta quarta-feira. Segundo levantamento feito pela comissão, ela foi autora de saques na ordem de R$ 6 milhões. A expectativa dos parlamentares é de que ela conte para quem mais repassava os recursos.

De acordo com a CPI, Genu sacou R$ 850 mil do Banco Rural enquanto assessorava Janene. O assessor contou que ia à agência bancária por ordem de um funcionário da tesouraria do PP. Mas os parlamentares suspeitam que as transferências que favoreceram o deputado paranaense, que é líder do Partido Progressista na Câmara, cheguem a R$ 4,35 milhões.

Genu, que estava desaparecido desde o início da crise, reconheceu sua assinatura na documentação do Rural, mas garantiu desconhecer os valores que teria transportado entre setembro de 2003 e janeiro de 2004. O nome dele aparece em um fax que o banco encaminhou à CPI informando quem estava autorizado pelo publicitário a sacar dinheiro de suas empresas. Esse foi o primeiro depoimento colhido pela Polícia Federal para investigar o mensalão.

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