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Em Bogotá, Lula critica bancos e países "ricos"

Congresso em Foco

19/7/2008 | Atualizado às 17:54

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Em discurso realizado hoje (19) na Colômbia, o presidente Lula criticou os reflexos econômicos que os países da América Latina poderão sofrer em razão das especulações financeiras e da crise mobiliária nos Estados Unidos.

“Nós não temos o direito de permitir que, por conta de especulação financeira, eu diria especulação global, a gente permita que o sonho de crescimento da Colômbia, que o sonho de crescimento do Brasil, que o sonho de crescimento da Argentina e dos países que sofreram grande revés nas últimas três décadas, tenham o seu crescimento impedido porque algum país rico ou alguns bancos ou alguns países resolveram fazer da sua economia um verdadeiro cassino, como foi o caso do subprime nos Estados Unidos”, disse Lula na  cerimônia de abertura do Encontro Empresarial Brasil-Colômbia.

“Os países ricos não têm o direito de jogar nas costas dos países mais pobres o pagamento de uma conta que nós não fizemos e que, portanto, nós não poderemos ver truncar a possibilidade de crescimento que o nosso país tem”, acrescentou.

Durante o discurso, Lula também considerou como urgente a questão do aumento do preço do petróleo, dos alimentos e da volta da inflação. Segundo ele, os países que compõem o G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia) precisam dar uma explicação para os reajustes.

“Quando a inflação é mundial, ela não tem solução caseira. Quando a inflação é de commoditie, ela não tem solução nacional. É preciso que se encontre medidas globais para resolver um problema global”, ressaltou.

O presidente criticou ainda os subsídios pagos aos produtos agrícolas pelos países desenvolvidos .

“Estamos a exigir que não apenas a Europa diminua os subsídios agrícolas, como ela flexibilize o seu mercado agrícola para os países mais pobres e os países em desenvolvimento. Queremos que os Estados Unidos diminuam os seus subsídios, e queremos que diminuam muito”.

Lula também defendeu um maior equilíbrio na balança comercial entre o Brasil e a Colômbia ressaltando que nos últimos quatro anos o comércio entre os dois países passou de U$ 750 milhões para U$ 2,7 bilhões de dólares.

“O superávit é favorável ao Brasil, o que tem nos levado a trabalhar para equilibrar os fluxos comerciais. Os resultados já são visíveis: de janeiro a junho deste ano, as exportações colombianas para o Brasil cresceram mais de 140% em relação ao mesmo período de 2007”. (Erich Decat)
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