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Congresso em Foco
17/1/2007 6:34
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), defendeu o apoio de seu partido à candidatura do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) à presidência da Câmara. Serra é apontado como um dos articuladores do apoio da bancada tucana à candidatura do petista Arlindo Chinaglia (SP).
“Sou muito ligado ao Fruet. O PSDB vai fechar em torno do seu nome”, disse Serra ao jornal O Estado de S. Paulo. “Não posso dizer que vou apoiá-lo, porque não vou me meter na eleição da Câmara, mas ele conta com meu entusiasmo.”
Até ontem (16) à noite, o deputado paranaense havia conversado com quatro dos cinco governadores tucanos. A posição de Serra mostra um recuo de seu grupo dentro do PSDB e uma vitória interna dos aliados do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que condenou o apoio da bancada a Chinaglia.
Fato novo
O líder do partido na Câmara, Jutahy Junior (BA), que na semana passada anunciou o apoio dos tucanos ao petista, marcou uma reunião para a próxima terça-feira na qual deve ser rediscutida a posição do PSDB. "Agora existe um fato novo e relevante. O Gustavo Fruet é um companheiro queridíssimo e respeitado na nossa bancada", afirmou o baiano.
"Não dá para imaginar o PSDB optando por um candidato petista ou pelo próprio Aldo Rebelo [PCdoB-SP] tendo um nome como o do Fruet na disputa", disse o deputado Silvio Torres, um dos articuladores da candidatura do paranaense.
Caso se mostre viável, a candidatura Fruet terá grande chance de provocar um segundo turno entre Aldo e Chinaglia, o que, hoje, favorece o comunista, aparentemente em desvantagem.
Sem aumento de 91%
Ainda ontem Fruet anunciou os principais pontos da plataforma de sua chapa, contemplando reivindicações do chamado "Grupo dos 30". Entre eles, destacam-se: transparência de gastos dos deputados; reforma política; voto aberto; aumento do poder de fiscalização da Câmara; criação de um mecanismo de correção salarial dos parlamentares para impedir o reajuste de 91%; e reformulação do regimento da Casa.
Ele defendeu o aumento dos salários dos parlamentares dos atuais R$ 12,8 mil para R$ 16,5 mil, ou seja, a reposição da inflação no período. "Sem ingenuidade, não se trata do bem contra o mal, dos éticos contra os não-éticos. É fugir do debate de quem é mais leal ou não ao governo, de quem vai dar o aumento maior", declarou.
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