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Congresso em Foco
11/5/2007 | Atualizado 12/5/2007 às 6:57
O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje (11), ao chegar ao Campo de Marte para acompanhar a missa de canonização de Frei Galvão, que o reajuste de 28,53% nos próprios salários que os deputados aprovaram na quarta-feira (9) deve ser visto com "naturalidade" pela sociedade.
Para o parlamentar, é absurdo pensar que a Casa tenha aproveitado a comoção pela visita do papa Bento XVI para aprovar o aumento sem alarde. "Eu acho que, com a vinda do papa, as pessoas poderiam aproveitar e acreditar menos em assombração, porque o reajuste foi discutido publicamente."
Segundo Chinaglia, a sociedade brasileira tinha conhecimento de que, assim que a pauta da Câmara fosse desobstruída, o aumento seria votado. "Eu imagino que a sociedade veja o reajuste com naturalidade. A sociedade só não vê com naturalidade quando algum deputado comete algum tipo de desvio e isso não é desvio. A maioria das categorias teve aumento real de salário e nós só repusemos a inflação".
E acrescentou: "Aqueles de contestam o reajuste pensam nos tempos da ditadura e não sabem reconhecer a importância da Câmara". (Carol Ferrare)
Leia também: Câmara aprova aumento para parlamentares
Leia mais notícias desta sexta-feira (11):
Deputado quer que TCU investigue venda de refinarias
O deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) vai pedir ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Comissão de Valores Mobiliários que investiguem a venda das duas refinarias da Petrobras na Bolívia à Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).
O objetivo da investigação é saber se a venda respeitou os interesses dos acionistas minoritários e se não há prejuízo ao Tesouro Nacional. Para Augusto Carvalho, que coordena a organização não-governamental Contas Abertas, a negociação teria sido açodada, o que, ele acredita, poderá reduzir a credibilidade da Petrobrás no mercado internacional.
Ontem (10) à noite, o ministro de Minas e Enegia, Silas Rondeau, anunciou a venda por US$ 112 milhões das refinarias de Cochabamba e Santa Cruz. As conversas entre o presidente da Petrobras da Bolívia, José Fernando de Freitas, o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, e o presidente da estatal boliviana, Guillermo Aruquepa, começaram na quarta-feira.
Leia também: Petrobras vende refinarias na Bolívia por US$ 112 mi
PHS questiona TSE sobre mandato de filiados expulsos
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu ontem (10) um questionamento do PHS sobre a titularidade dos mandatos de vereadores e deputados quando o parlamentar é expulso do partido. O relator da consulta será o ministro Gerardo Grossi e não há prazo para resposta.
No dia 27 de março, o TSE, ao responder a consulta do DEM, na época PFL, decidiu que os mandatos pertencem aos partidos e não aos candidatos. A interpretação levou a uma grande mobilização entre os partidos que perderam filiados eleitos em 2006 – especialmente o PPS e o DEM – em busca de obter de volta os cargos dos "infiéis".
No último dia 4, PPS, DEM e PSDB entraram no Supremo com um pedido de mandado de segurança para reaver os mandatos. Na base do governo, a decisão do TSE é mal vista.Um dos motivos: com a migração dos "infiéis", a bancada na Câmara do governista e recém criado PR, união do PL com o Prona, aumentou de 25 para 42 deputados. (Carol Ferrare)Leia também: Partidos vão a STF para reaver mandatos de infiéis
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