O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, descartou a necessidade do seu chefe, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ser convidado a depor no inquérito que apura a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. "Havendo a necessidade, o delegado (do inquérito) faria o convite. No entanto, o que se verifica até o momento, é a absoluta desnecessidade desta medida (de ouvir o ministro). É apenas uma hipótese", declarou Lacerda.
Pouco antes de Lacerda dar essas declarações, o próprio ministro havia rejeitado a possibilidade de ser ouvido pela PF. "Claro que não. Não tem nenhum motivo para eu ser ouvido. Não se aponta nenhum ato. Estamos investigando os fatos e os fatos vão ser esclarecidos."
Segundo Lacerda, a polícia não vai tirar conclusões precipitadas nesse episódio. "A PF faz uma apuração rigorosa e transparente e não podemos partir para ilações e tirar conclusões sobre essa ou aquela autoridade."