O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, defendeu esta manhã a investigação do suposto envolvimento do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, no episódio da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
Durante o lançamento, em conjunto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Campanha Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral, Busato lembrou que o atual ministro da Justiça já foi presidente da OAB, de abril de 1987 a abril 1989. "O Márcio (Thomaz Bastos) é oriundo desta Casa e foi presidente. Mas ninguém está acima da lei", afirmou. "Se ele estiver envolvido, também deve ser punido."
Busato voltou a criticar o governo e o instituto da reeleição que, segundo ele, "foi nefasto, deletério e predatório e multiplicou males como a miséria e a corrupção". Também presente à solenidade, o presidente da CNBB, D. Geraldo Majella, disse que, a princípio, não é contra a reeleição, mas que vai defender, junto aos fiéis, o julgamento, pelo voto, dos políticos que pretenderem disputar novos cargos.