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Advogado admite que recebeu R$ 5 milhões da Gtech

Congresso em Foco

1/12/2005 14:09

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Em seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, o advogado Valter Santos Neto, sócio da MM Consultoria Jurídica, confirmou que recebeu da multinacional Gtech, entre 2002 e 2003, um total de R$ 5 milhões, em duas parcelas, referentes aos seus honorários pela suspensão de liminares judiciais concedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A MM Consultoria é acusada de intermediar propina paga pela multinacional Gtech para que fosse assinada a renovação de contrato no valor de R$ 650 milhões entre a própria multinacional e a Caixa Econômica Federal (CEF), para operacionalizar toda a rede lotérica do país.

De acordo com o advogado, no entanto, em nenhum momento a Gtech quis se furtar a participar de uma licitação para conseguir assinar o contrato com a CEF. Ele acrescentou que sua atuação como advogado nessa questão foi no sentido de suspender liminares que impediam a Gtech de participar das licitações promovidas pelo banco.O advogado negou ainda ter sido um "laranja" - agente intermediário que efetua, por ordem de terceiros, transações, geralmente irregulares ou fraudulentas, a fim de se preservar a identidade do verdadeiro beneficiário.

O advogado, que depõe com um habeas corpus e, portanto, não pode ser preso caso preste falso testemunho, disse que gastou desse total R$ 1,2 milhão com mulheres, bebidas e viagens, por ter problemas de personalidade e compulsividade com dinheiro. Acrescentou que está em tratamento psiquiátrico, pois tem compulsão por gastar dinheiro com "frivolidades" . Mas o senador José Jorge (PFL-PE) acha que há fortes indícios de que parte do dinheiro recebido pelo advogado da Gtech tenha sido paga em propinas para pessoas que ajudaram a intermediar a renovação do contrato com a CEF.

Valter disse que, quando recebeu a segunda parcela de honorários pelos seus serviços, deu R$ 767 mil a Hélcio Barbosa Cambraia Junior, advogado ligado ao caso da multinacional Gtech, e, posteriormente, repassou a Cambraia outros R$ 200 mil. A declaração do advogado se choca com a de Cambraia, que já depôs na CPI há exatamente uma semana, quando negou ter recebido grandes somas da MM Consultoria. Ao responder a perguntas do relator da CPI, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Cambraia disse que recebeu R$ 59 mil por trabalhos prestados como advogado.
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