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Ex-diretor do Banco do Brasil é demitido por receber dinheiro de Valério

Congresso em Foco

10/8/2005 12:25

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Demitido na última quinta-feira após a revelação de que havia passado por suas mãos R$ 327 mil em pacotes de dinheiro do publicitário Marcos Valério, o sindicalista Henrique Pizzolato, que acumulava os invejáveis cargos de diretor de marketing do Banco do Brasil (BB) e a presidência do Conselho Deliberativo da Previ, o maior fundo de pensão da América Latina, é a marca dos novos petistas: bem posicionado na política, influente e milionário.

Pizollato, um dos fundadores do PT, recebeu em seu apartamento no Rio de Janeiro, no início de 2004, pacotes de dinheiro de uma das agências de Marcos Valério, a DNA Propaganda. A grana chegou às mãos dele por um office-boy que havia trabalhado com ele antes de o sindicalista assumir a presidência do conselho da Previ, fundo que administra R$ 40 bilhões. Pouco tempo depois, em 20 de fevereiro do ano passado, o sindicalista comprara um apartamento em Copacabana por R$ 400 mil, dos quais R$ 100 mil foram pagos em espécie.

A denúncia fez com que Pizolatto, 53 anos, dono de outros 10 imóveis e uma fortuna avaliada em R$ 2,15 milhões, fosse obrigado a pedir aposentadoria do banco estatal. Nada mal: aposenta-se com 31 anos de serviço, com benefício pago pela Previ. Este ano já pode gozar do complemento do INSS.


Interesses cruzados

No período em que esteve à frente da diretoria de Marketing do BB, dois anos e meio, Pizzolato controlava um orçamento anual de R$ 140 milhões. Desse montante, 40% eram escoados pelos contratos firmados com a agência de Valério que lhe fez agrados em dinheiro vivo, a DNA. O Banco decidiu rescindir unilateralmente esses contratos na sexta-feira passada.

O ex-sindicalista tinha estreitas ligações com secretário de Comunicação e Governo, Luiz Gushiken, e com o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, além da amizade com Ricardo Berzoini. Pizzolato e Berzoini são bancários de carteirinha. Mas, a despeito do trânsito no alto escalão, o primeiro episódio público que Pizzolato se envolvera foi foi no ano passado, quando o banco havia pago R$ 70 mil em ingressos do show da dupla Zezé di Camargo e Luciano. O dinheiro arrecadado seria repassado ao então tesoureiro do PT, Delúbio Soares que, à época, buscava recursos para construir a sede do PT, em São Paulo.

Além do salário de diretor do BB, revelou o Correio Braziliense, o contracheque de Pizolatto era engordado com os jetons que recebia dos conselhos da Previ e de empresas onde o fundo de pensão é acionista. No ano passado, o sindicalista recebeu R$ 521 mil líquidos só por conta desses contratos.

Natural do Paraná, Pizzolato agora deverá dispor de tempo para se dedicar a cuidar da sua propriedade imobiliária que está espalhada por seis municípios brasileiros: Rio de Janeiro (RJ), onde tem dois apartamentos, Florianópolis (SC), São Leopoldo (RS), Concórdia (SC), Toledo (PR) e Curitiba (PR).


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