Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
25/3/2019 | Atualizado às 15:38
>> Veja a íntegra da decisão que tira Temer e Moreira Franco da prisão
Relator do caso no TRF-2, Athié escreveu que reconhece "a absoluta lisura" de Bretas no processo, mas defendeu que as prisões afrontavam garantias constitucionais. "Ressalto que não sou contra a Lava Jato, ao contrário, também quero ver nosso país livre da corrupção que o assola. Todavia, sem observância das garantias constitucionais, asseguradas a todos, inclusive aos que a renegam aos outros, com violação de regras não há legitimidade no combate a essa praga", escreveu o desembargador na decisão", escreveu. Temer havia sido detido por conta de uma investigação desmembrada do Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro do ano passado. A apuração que levou à prisão do ex-presidente aponta que ele recebeu propinas da empreiteira Engevix, que havia sido subcontratada para obras na usina nuclear de Angra 3, no Rio. Temer teria recebido, diretamente, R$ 1,1 milhão neste caso, mas o MPF estima que o grupo ligado ao ex-presidente recebeu, ao longo dos anos, repasse ou promessa de até R$ 1,8 bilhão em propinas. A prisão Temer, Moreira Franco e os demais envolvidos foram presos na última quinta (21) e levados ao Rio de Janeiro. O ex-presidente é alvo de 10 inquéritos por suspeitas variadas, mas a operação que o prendeu é é desdobramento das Operações Radioatividade (15ª fase da Lava Jato), Pripryat e Irmandade, todas ligadas à de Angra 3. A prisão de Temer foi desencadeada pela delação premiada de José Antunes Sobrinho, ex-sócio da empreiteira Engevix. A empreiteira foi subcontratada por um consórcio que venceu o principal contrato da usina nuclear. Uma das empresas do consórcio era a Argeplan José Batista Lima Filho, o Coronel Lima, apontado como operador de Temer. Temer, segundo o MPF, controlava a Eletronuclear, responsável por Angra 3, já que teria indicado o presidente da estatal à época: o vice-almirante Othon Pinheiro, já condenado a 43 anos na Lava Jato. Sobrinho afirmou ter pago as propinas ao grupo de Temer de duas maneiras: por meio de contrato entre a empresa de fachada PDA Projetos Arquitetônicos (de Coronel Lima) com a empresa de publicidade Alumi, controlada pelo delator da Engevix.Temas
LEIA MAIS
NÚCLEO MILITAR
DANÇA DAS CADEIRAS
Câmara tenta salvar mandato de sete deputados após decisão do STF
DEZ ANOS DE PRISÃO
Zambelli debochou de Lula preso e hoje diz que não aguentaria a cadeia
POLÊMICA NO SENADO
Senado vota eleição a cada 5 anos e mandato maior para parlamentar
Câmara dos Deputados