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No TCU

Deputado pede investigação sobre uso do cartão corporativo nas férias de Bolsonaro

Férias do ex-presidente em Santa Catarina e no Guarujá, em plena pandemia, custaram aos cofres públicos R$2.452.586,11.

Congresso em Foco

14/1/2023 | Atualizado às 15:22

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Bolsonaro presta depoimento sobre presentes milionários que recebeu do governo da Arábia Saudita. Foto: Isac Nóbrega/PR

Bolsonaro presta depoimento sobre presentes milionários que recebeu do governo da Arábia Saudita. Foto: Isac Nóbrega/PR
O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) acionou na última sexta-feira (13) o Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo novas investigações sobre o uso dos cartões corporativos nos gastos das férias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no litoral paulista e catarinense, do dia 18 de dezembro de 2020 até o dia 05 de janeiro de 2021. O documento levanta vários questionamentos. Elias Vaz denunciou que as férias do ex-presidente em Santa Catarina e no Guarujá, nesse período de férias, custaram aos cofres públicos R$2.452.586,11. Isso em plena pandemia. Diversos pontos chamaram a atenção nesses novos dados apresentados, como a inconsistência de despesas com hospedagem, pagamento de diárias e alimentação aos militares pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), na época comandado pelo general Augusto Heleno. Elias Vaz enviou, em janeiro de 2021, requerimentos de informação ao GSI e à Secretaria-Geral da Presidência da República solicitando informações sobre os gastos nessas férias de 2020/2021. Em resposta, General Heleno informou que os gastos foram de R$ 202.538,21 em passagens aéreas, diárias e hospedagens aos militares que fizeram a segurança do ex-presidente. Tudo pago diretamente na conta bancária dos servidores. Confira o pedido de investigação: Entretanto, a planilha divulgada pela Presidência da República no dia 12 de janeiro mostra que foram gastos mais de R$ 703 mil com hospedagens e alimentações por meio dos cartões corporativos. Segundo a planilha, no Guarujá, no período dessas férias, o ex-presidente gastou R$ 493 mil em hospedagem no Ferraretto Hotel Guarujá. O equivalente à R$ 61 mil por dia. Em Santa Catarina, o valor foi R$ 157, 54 mil. "Bolsonaro costumava divulgar que o maior gasto dos cartões corporativos era com o pessoal da segurança. Se eles receberam diárias do GSI, de R$ 200 mil, como o ex-presidente gastou R$700 mil nos cartões? Quem gastou esse dinheiro todo? Se não foi com a segurança, foi com ele?", questiona Elias. Além desses gastos, outro dado chamou a atenção: Rio de Janeiro, que estava fora da rota de férias, também foi citado. Nos dias 18 e 30 de dezembro de 2020 e no segundo dia de janeiro de 2021, no Rio de Janeiro, a Presidência da República pagou R$ 34.250,00 em hotéis. Lembrando que o presidente e a equipe do GSI estavam a caminho de Santa Catarina no dia 18/12/2020. No dia 2 de janeiro, já estavam no Guarujá. O questionamento levantado foi sobre o motivo de ter gasto dinheiro no Rio quando a comitiva estava em outro local.

Alimentação

As mesmas irregularidades foram encontradas em gastos com alimentação. Em uma padaria, também no Rio de Janeiro e fora da rota das férias, foram gastos, no dia 18/12/2020, R$ 9 mil. "Enquanto o cartão era usado no Rio, o presidente e sua equipe estavam a caminho de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. O que justifica esse gasto de quase dez mil reais?", pergunta Elias. Apesar da diária dos funcionários incluir alimentação, o cartão também foi usado em lanchonetes, no valor total de R$ 18 mil, e em compras de supermercado, no valor total de R$ 63mil. "Nós detectamos que a maioria dos servidores ganhou diárias que incluíam alimentação, isso foi mostrado pelo pessoal ligado à segurança do próprio GSI, o que justifica esses gastos extras com comida?" questiona Elias Vaz.

Eventos

No meio dessas férias, entre os dias 18 de dezembro de 2020 e 05 de janeiro de 2021, Bolsonaro e sua equipe gastaram R$ 41.890,00 com empresas de promoção de eventos em Santos/SP e São Francisco do Sul/SC. Duas empresas foram contratadas. A YPS EVENTOS, uma empresa esportiva, recebeu R$ 34.090,00 e forneceu bens móveis durante a estadia de Bolsonaro no Guarujá/SP. "Essa é uma empresa de equipamentos esportivos que, aparentemente, aluga Jet Skis. A mídia divulgou amplamente imagens do Bolsonaro usando o veículo aquático nas férias. Será que ele gastou esse dinheiro todo alugando o equipamento, para o seu próprio divertimento e enquanto a população passava fome e dificuldades por conta da pandemia?", questiona Vaz. Já a PICOS E CIA - BOSSO ALUGUEL DE PALCOS E COBERTURAS LTDA ME, empresa que atua no segmento de locação de palcos e estruturas para eventos, recebeu R$ 7.800,00 para o fornecimento de bens móveis durante o período em que Bolsonaro esteve em São Francisco do Sul/SC. "Bolsonaro alugou palco para quê? O que ele estava fazendo nas férias? Ele gastou dinheiro com palco, numa atividade particular, usando dinheiro do povo?" finaliza Elias Vaz.
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