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Ministro da CGU contesta índice sobre corrupção: "Conversa de boteco"

Ministro considerou inconsistente o uso de critérios distintos na comparação entre nações, afirmando que o índice é uma "pesquisa de opinião"

Congresso em Foco

11/2/2025 | Atualizado 13/2/2025 às 16:08

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O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, criticou o Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional, chamando-o de "conversa de boteco". Em entrevista à Globo News, ele questionou a metodologia da ONG: "A Transparência Internacional afirma que a percepção da população sobre o combate à corrupção diminuiu porque o presidente Lula fala pouco sobre o tema. Mas de onde veio essa conclusão? Qual é a ligação entre isso e o resultado? Isso não faz sentido". Veja o relatório da Transparência Internacional O relatório divulgado nesta terça-feira (11) posicionou o Brasil em 107º lugar entre 180 países, sua pior classificação histórica. O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) mede a percepção de especialistas e empresários sobre a corrupção no setor público (0 a 100 pontos), sendo pontuações mais altas indicativas de melhor percepção de integridade. O Brasil obteve 34 pontos. Vinícius questionou a metodologia: "A comparação entre países é estranha, pois o pacote de índices para avaliar cada país varia. Então, na minha opinião, é complicado usar métricas distintas, isso nem deveria ser feito. Esse não é uma medida de combate à corrupção, mas sim de percepção, uma pesquisa de opinião". Ele considerou inconsistente o uso de critérios distintos na comparação entre nações, afirmando que o índice é uma "pesquisa de opinião", e não uma medida de combate à corrupção: "Comparar países é um processo curioso, uma vez que os critérios de avaliação variam. Meu entendimento é que essas métricas não deveriam ser utilizadas dessa forma. Esse índice não quantifica o combate à corrupção, mas sim a percepção, que é subjetiva". Vinícius argumentou que a análise da Transparência Internacional, baseada na opinião de empresários e executivos em quatro aspectos nos quais o Brasil teve queda, pode ter gerado interpretação errônea: "As perguntas eram simples, como 'Sua nação enfrenta corrupção? Responda sim ou não e atribua uma nota'. A Transparência então utiliza essas respostas para suas conclusões. Isso acaba fazendo parecer que a queda do Brasil no ranking é atribuída a fatores que não condizem com a realidade". A Transparência Internacional citou como pontos negativos a falta de pronunciamento de Lula sobre anticorrupção, renegociações de leniência da Lava Jato, aumento de emendas parlamentares, a PEC da Anistia, falta de transparência no Novo PAC e interferência política na Petrobras. O Brasil perdeu dois pontos e caiu três posições em relação a 2023. Seu pior desempenho foi em 2012 e 2014 (43 pontos e 69º lugar). Em 2024, Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88), Singapura (84), Nova Zelândia (83) e (empatados com 81 pontos) Luxemburgo, Noruega e Suíça lideram o ranking. No extremo oposto estão Sudão do Sul (8 pontos), Somália (9), Venezuela (10), Síria (12) e (empatados com 13 pontos) Guiné Equatorial, Eritreia, Líbia e Iémen. O ministro lembrou que a pior pontuação do Brasil foi entre 2009 e 2015, durante a Lava Jato: "Naquela época, a Transparência Internacional argumentava que a percepção poderia estar distorcida devido ao aumento da discussão sobre corrupção. Por que isso seria diferente agora? Seria por causa do presidente Lula? Isso não faz sentido".
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