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De Gleisi a Trump: cinco destaques da entrevista coletiva de Lula

Lula respondeu questionamentos diversos, mas com destaque para a questão econômica, diminuição do preço de alimentos e eleições de 2026.

Congresso em Foco

30/1/2025 | Atualizado 13/2/2025 às 16:13

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Lula durante coletiva de imprensa. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula durante coletiva de imprensa. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula concedeu entrevista coletiva a jornalistas, nesta quinta-feira (30). O chefe do Executivo respondeu questionamentos diversos, com destaque para a questão econômica. Temas como aumento da taxa de juros, responsabilidade fiscal, medidas para diminuição do preço de alimentos e eleições de 2026 dominaram a conversa.  Lula também mencionou a reforma ministerial e a relação com os Estados Unidos, em especial a possibilidade de reciprocidade em caso de taxação dos produtos brasileiros exportados. 
"Este é o ano mais importante do governo, porque é o ano em que a gente começa a grande colheita de tudo que foi plantado em 2023 e 2024", iniciou Lula. "Na verdade, foi quase uma reconstrução para que a gente pudesse fazer o país voltar a ser respeitado no mundo e a ser um país que tenha importância no cenário político internacional". 
Economia O aumento em 1 ponto percentual da taxa de juros Selic, de 12,25% para 13,25%, após decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), nessa quarta-feira (29), foi um dos tópicos abordados pelo presidente. Lula defendeu o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado por ele ao cargo.  Segundo o chefe do Executivo, "não esperava milagre" e já esperava pela alta. "Temos certeza de que ele vai entregar uma taxa de juros menor no tempo que for possível", complementou o presidente. Lula também reforçou o compromisso com a estabilidade fiscal. "Quando eu falo que a gente vai controlar a economia desse país é porque, se a gente não acertar, quem vai sofrer é o povo". Eleições 2026 Diante das críticas de presidentes de partido da base ao governo sobre a força para uma eventual reeleição em 2026, Lula rebateu as críticas e ressaltou que o pleito só acontecerá daqui a dois anos. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou em evento na quarta-feira (29) que o governo tem um "ministro da Fazenda fraco". O líder da sigla também acrescentou que Lula perderia a reeleição se a disputa fosse hoje. Outro presidente que também criticou Lula foi o deputado Marcos Pereira (SP), do Republicanos. O parlamentar, em entrevista ao jornal O Globo, disse que o governo está "um pouco sem rumo, sem direção". A tendência do partido, conforme Pereira, é de apoiar a centro-direita. Ele defendeu, porém, que o cenário pode mudar até 2026. 
"Quando eu vi a história do companheiro Kassab, eu comecei a rir. Eu olhei no calendário e vi que a eleição vai ser só daqui a dois anos eu fiquei muito despreocupado, porque hoje não tem eleição", respondeu Lula. "Se o Republicanos vai me apoiar ou não em 2026, deixa chegar em 2026. Não vamos tentar antecipar dois anos".
Diminuição do preço dos alimentos Na última semana, o governo se reuniu com os ministérios da Fazenda, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Casa Civil para discutir medidas para diminuir o preço dos alimentos. Durante reunião ministerial, o presidente Lula afirmou que a prioridade do governo era "reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador". Uma das possíveis medidas para atingir o objetivo, de acordo com o ministro Rui Costa, é a diminuição do imposto de importação para produtos que estejam mais baratos no exterior do que no mercado interno. 
Na coletiva desta quinta, o presidente assegurou que não vai tomar nenhuma medida que seja bravata. "Eu não farei cota e não vou estabelecer nada que possa significar o surgimento de mercado paralelo. O que nós precisamos trabalhar com carinho é aumentar a produção e fazer com que a média e pequena agricultura produza mais, para isso a gente tem que fazer mais financiamento". 
Reforma ministerial A última mudança na Esplanada dos Ministérios aconteceu no início deste ano, quando Sidônio Palmeira substituiu Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação Social. Desde então, a possibilidade de uma reforma ministerial mais ampla tem sido ventilada, com a participação dos presidentes de Câmara e Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente, e com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR). 
"A companheira Gleisi já foi ministra da Casa Civil da Dilma. A Gleisi é um quadro muito refinado, ela tem condição de ser ministra em muitos cargos. Até agora não tem nada definido, eu não conversei com ela. Eu ainda não sentei para ficar pensando se eu vou ou não trocar alguns ministros", respondeu Lula. 
Relação Brasil-Estados Unidos  Lula comentou que espera que a relação com Donald Trump seja como as anteriores, entre dois países soberanos. Em relação à possibilidade de taxação dos produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, o presidente defendeu a reciprocidade na relação comercial.
"É muito simples, se ele [Donald Trump] taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos que são exportados dos Estados Unidos. Não tem nenhuma dificuldade. A minha relação é a mesma: é a relação de um estado soberano com outro estado soberano. A nossa exportação com os Estados Unidos não é essa supremacia que as pessoas pensam que é. Ele é superavitário com relação ao Brasil em mais ou menos 40 ou 45 milhões", argumentou Lula.
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