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Economia
Congresso em Foco
22/3/2025 17:00
Em fevereiro de 2023, o consumo nos lares brasileiros apresentou uma queda de 4,25% em comparação ao mês anterior, conforme dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No entanto, houve um crescimento de 2,25% em relação a fevereiro de 2022. O acumulado do primeiro bimestre registra alta de 2,24%.
Esses indicadores, que abrangem diferentes formatos de lojas, incluindo atacarejo, supermercados convencionais, lojas de vizinhança, hipermercados, minimercados e e-commerce, são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A Abras atribui o desempenho de fevereiro à pressão exercida sobre o orçamento familiar nos primeiros meses do ano, devido a despesas como mensalidades escolares, transporte e tributos. "Assim, há priorização de gastos fixos, com consequente redução do consumo de outros itens no período", explica a associação. O mês mais curto e o Carnaval em março também impactaram o resultado.
Marcio Milan, vice-presidente da Abras, destacou a contribuição de programas de transferência de renda, reajuste do salário mínimo, pagamentos de PIS/Pasep e Imposto de Renda, além das requisições de pequeno valor (RPVs) do INSS.
"Com esses recursos extras e a continuidade das políticas de transferência de renda, projetamos um desempenho mais favorável para o consumo até o fechamento do primeiro trimestre. A pressão inflacionária sobre os alimentos persiste, mas esses estímulos devem contribuir para sustentar o poder de compra das famílias", complementou Milan.
A cesta de 35 produtos de largo consumo, que inclui alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, higiene e beleza, teve aumento de 0,73%, passando de R$ 800,75 para R$ 806,61 na média nacional. A elevação expressiva nos preços dos ovos (+15,39%) foi o destaque do mês, com variações regionais significativas. O café torrado e moído também apresentou alta (+10,77%), acumulando +20,25% no ano e +66,19% em 12 meses.
Por outro lado, houve queda nos preços de feijão, óleo de soja, arroz, farinha de mandioca, leite longa vida, açúcar refinado e massa sêmola de espaguete. Entre as proteínas, a carne bovina teve comportamento misto, com queda nos cortes traseiro e pernil e alta no corte dianteiro e no frango congelado.
Em hortifrúti, batata e cebola recuaram, enquanto o tomate subiu. Nos itens de limpeza, houve aumento nos preços de desinfetante, sabão em pó, detergente líquido para louças e água sanitária.
A Abras já havia previsto, em dezembro, os repasses de preços ao consumidor devido à valorização do dólar em 2022, que encareceu insumos e matérias-primas. No acumulado do bimestre, os maiores reajustes foram observados em desinfetante, água sanitária, detergente líquido para louças e sabão em pó. Em higiene e beleza, sabonete e xampu tiveram preços reduzidos, enquanto creme dental e papel higiênico apresentaram leve alta.
Páscoa
Apesar da alta de 12,5% no preço de produtos típicos de Páscoa em relação ao ano anterior, o setor de supermercados projeta crescimento de consumo entre 8% e 12% no período.
"Apesar da pressão inflacionária observada nos itens sazonais, o cenário aponta para uma Páscoa de consumo aquecido. O equilíbrio entre renda disponível e ações comerciais bem estruturadas deve garantir o bom desempenho do período, reafirmando a data como uma das mais relevantes para o consumo das famílias", afirmou Milan.
Os preços de ovos de chocolate e produtos relacionados subiram em média 14%, e as colombas, 5%. Produtos importados tiveram alta média de 20%, com destaque para azeite, bacalhau e vinhos. Cerveja, refrigerantes e vinhos nacionais também apresentaram aumento de preços.
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