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DEPOIMENTO NO STF

Almirante diz ao STF que desfile de tanques não teve nada a ver com voto impresso

Ex-comandante da Marinha, Almir Garnier declarou à Suprema Corte que queria mostrar as capacidades da Marinha ao povo brasileiro e que desfile caiu, coincidentemente, na data que a Câmara avaliava o voto impresso.

Congresso em Foco

10/6/2025 | Atualizado às 13:47

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O almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10) que o desfile de veículos militares blindados na Esplanada dos Ministérios realizado em 10 de agosto de 2021 não teve relação com a sessão da Câmara que discutia o voto impresso, marcada para o mesmo dia.

A declaração foi feita em depoimento do militar à 1ª Turma da Suprema Corte. Garnier é réu no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder.

Relembrando

O voto impresso era uma das pautas da base mais próxima a Bolsonaro no Congresso. O então presidente colocava em dúvida o sistema brasileiro para a apuração e contagem dos votos, defendia que a impressão do voto na urna seria uma forma de tornar o processo de votação auditável.

Na época, transitava na Câmara a proposta de emenda à Constituição (PEC) 135/2019, de autoria da deputada Bia Kicis (PL-DF), que tornava obrigatória a impressão do voto nas eleições. A pressão política levou à instalação de uma comissão especial na Câmara, que rejeitou a proposta em agosto daquele ano, por 23 votos a 11.

Após a rejeição, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), levou a PEC ao plenário, marcando a votação para 10 de agosto de 2021. Na manhã daquele dia, um conjunto de blindados e outros veículos militares passou em frente ao Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministérios - ou seja, ao lado do Congresso -,  para entregar um convite a Jair Bolsonaro para um evento das Forças Armadas. O desfile foi entendido como uma tentativa de pressão sobre o Congresso.

Veículos militares na Esplanada dos Ministérios, em 10 de agosto de 2021.

Veículos militares na Esplanada dos Ministérios, em 10 de agosto de 2021.Pedro Ladeira/Folhapress

No mesmo dia, a PEC do voto impresso foi rejeitada no plenário da Câmara, obtendo apenas 229 votos favoráveis dos 308 necessários.

"Foi uma coincidência"

Comandante da Marinha naquele momento, Almir Garnier disse no STF que o desfile não teve nada a ver com a questão do voto impresso e que a intenção, na época, era mostrar às capacidades da Marinha ao povo brasileiro.

"Uma das missões que eu me atribui quando assumi o comando da Marinha é dar a conhecer à sociedade brasileira as capacidades da Marinha", explicou Almir. Segundo ele, o povo brasileiro "deveria conhecer como o recurso é gasto".

Almir disse ainda que o desfile estava planejado com meses de antecedência, muito antes de Arthur Lira levar o voto impresso ao plenário. "Foi uma coincidência", disse o militar.

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Almir Garnier voto impresso Forças Armadas Marinha STF

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