Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Moraes retira sigilo de inquérito da Abin paralela

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

JUDICIÁRIO

Moraes retira sigilo de inquérito da Abin paralela

Investigação apura uso indevido de programa secreto por grupo dentro da inteligência no governo Bolsonaro.

Congresso em Foco

18/6/2025 | Atualizado às 17:58

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu retirar o sigilo da Petição 11108, que investiga o uso de um sistema secreto de monitoramento pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida visa conter vazamentos seletivos e informações contraditórias que, segundo o ministro, estariam comprometendo o andamento do inquérito.

"Em que pese o sigilo dos autos, lamentavelmente, vêm ocorrendo inúmeros vazamentos seletivos de trechos do relatório apresentado pela autoridade policial, com matérias confusas, contraditórias e errôneas na mídia", escreveu Moraes no despacho.

Ministro do STF cita supostos vazamentos seletivos e contradições na imprensa ao justificar decisão.

Ministro do STF cita supostos vazamentos seletivos e contradições na imprensa ao justificar decisão.Marcelo Camargo/Agência Brasil

O sigilo foi mantido apenas sobre as petições que tratam de dados bancários e fiscais dos investigados. A Polícia Federal entregou o relatório final da investigação ao STF em 12 de junho de 2025, e os autos foram enviados à Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem 15 dias para se manifestar.

O caso ficou conhecido como "ABIN paralela" e gira em torno do uso do sistema israelense de geolocalização FirstMile, supostamente utilizado para rastrear a localização de celulares de autoridades públicas, jornalistas e ministros do STF, sem respaldo legal. A ferramenta, segundo o relatório da Polícia Federal, teria possibilitado o rastreamento de até 10 mil dispositivos por ano nos primeiros anos do governo Bolsonaro.

Entre os investigados estão o ex-diretor da Abin, hoje deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), apontado pela PF como integrante de um núcleo de disseminação de conteúdo político em redes sociais. A atual cúpula da Abin também é alvo da investigação, que apura se houve tentativa de obstrução.

O nome de Jair Bolsonaro é citado no relatório, mas ele não foi formalmente incluído na lista de indiciados, uma vez que já responde por acusação semelhante em outro processo. A menção ocorre com base na interpretação de que o então presidente teria conhecimento do funcionamento da estrutura investigada.

Veja a íntegra do despacho:

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Alexandre de Moraes Alexandre Ramagem abin carlos bolsonaro PF STF

Temas

Judiciário

LEIA MAIS

POLÍCIA FEDERAL

Congresso em Foco foi fonte de apuração em inquérito da Abin Paralela

RELATÓRIO DA PF

Abin Paralela: entenda alegações contra Bolsonaro, Carlos e Ramagem

Justiça

Ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara é preso pela PF

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

CONGRESSO NACIONAL

Nikolas diz que errou ao votar a favor de veto sobre vítimas da zika

2

DERROTA DO GOVERNO

O que o Congresso derrubou: veja ponto a ponto os vetos rejeitados

3

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Veja como cada deputado votou na urgência para derrubar decreto do IOF

4

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

PL das Eólicas: derrubar veto deve garantir empregos e reduzir impacto

5

ECONOMIA

Hugo Motta: urgência contra aumento do IOF é "recado da sociedade"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES