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Congresso em Foco
18/6/2025 19:58
Após cumprir integralmente os protocolos internacionais, que incluem um período de 28 dias sem novas ocorrências em granjas comerciais, o Brasil restabeleceu seu status de país livre da influenza aviária. O Ministério da Agricultura e Pecuária comunicou oficialmente o cumprimento do período de vazio sanitário à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) nesta quarta-feira (18).
"Com a notificação, o país se autodeclara livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP)", informou o ministério. O único caso confirmado em estabelecimento comercial ocorreu em uma granja no município gaúcho de Montenegro, em 16 de maio. A confirmação da doença ocorreu em 22 de maio, após a conclusão da desinfecção da granja contaminada, dando início ao período de vazio sanitário, conforme o protocolo.
Em maio, foi identificado foco de gripe aviária em uma granja em Montenegro (RS), que motivou suspensões da importação de carne de aves brasileiras em uma série de países. De acordo com o ministério, com o encerramento desse prazo sem novas ocorrências, "o Brasil concluiu todas as ações sanitárias exigidas, recuperando novamente o status de livre da doença".
O ministro Carlos Fávaro declarou, por meio de nota, que "não se comemora uma crise, mas é preciso reconhecer a robustez do nosso sistema sanitário, que respondeu com total transparência e eficiência. Seguimos todos os protocolos, contivemos o foco e agora avançamos com responsabilidade para uma retomada gradativa do comércio exterior, mostrando a força do serviço sanitário brasileiro".
Com o término do período de vazio sanitário, o ministério iniciou a notificação dos países que haviam imposto restrições temporárias às exportações brasileiras de produtos avícolas, com a expectativa de que as relações comerciais sejam restabelecidas o mais breve possível.
A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, afeta principalmente aves, mas também foi detectada em mamíferos, incluindo bovinos. A transmissão ocorre por contato com aves doentes e por meio da água e de materiais contaminados.
A doença raramente afeta humanos, e a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e adotem as medidas preventivas recomendadas. Segundo o Ministério da Agricultura, carnes e ovos podem ser consumidos com segurança, desde que preparados adequadamente.
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