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Economia
Congresso em Foco
18/6/2025 19:03
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (18) aumentar a taxa de juros Selic pela sétima vez consecutiva. Com o aumento de 0,25% desde a última decisão, a taxa chegou a 15% ao ano. Este é o maior patamar desde maio de 2006, quando a taxa atingiu 15,25%.
O número não correspondeu às expectativas de algumas partes do setor econômico. Segundo o Focus, a expectativa majoritária do mercado era que a Selic permaneça no nível atual até o fim de 2025, com cortes apenas a partir de 2026.
Em comunicado, o Copom informou que o ambiente externo ainda se mantém adverso e incerto, sobretudo em razão da conjuntura econômica nos Estados Unidos. Portanto, o órgão defendeu a cautela também devido à volatilidade de diferentes classes de ativos que têm sido afetados pelas condições de mercado global.
Quanto ao cenário interno, o Copom avaliou que mesmo apesar do dinamismo nos indicadores de atividade econômica e trabalho, há moderação neste crescimento. Outro fator que motivou o aumento da taxa de juros, segundo o comunicado, é a expectativa de inflação para 2025 e 2026 acima da meta estabelecida pela equipe econômica.
Conforme pesquisa Focus, os valores da inflação para este ano e o próximo situam-se em 5,2% e 4,5%, respectivamente. Por outro lado, a projeção de inflação do Copom para 2026 está em 3,6% no cenário atual.
"O Copom decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 15,00% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego", justificou.
O Comitê ainda antecipou que se o cenário esperado se concretizar, poderá acontecer uma "interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado". Esta foi a sétima alta desde setembro de 2024. O Copom também acrescentou que será avaliada a necessidade de manutenção da alta de juros para assegurar a convergência com a meta de inflação, sendo a sucessiva alta uma alternativa caso o comitê julgue necessário para controlar a inflação.
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