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Congresso em Foco
30/6/2025 | Atualizado às 15:51
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu as críticas do ex-presidente Jair Bolsonaro ao presidente Lula nesta segunda-feira (30). A defesa do chefe da pasta aconteceu durante o lançamento do programa Plano Safra. Para Haddad, as críticas publicadas pelo ex-mandatário se deram porque estava "chateado com o fracasso" da manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo.
"Todo dia ele aparece com uma mentira nova", iniciou Haddad. "Hoje ele está acusando o senhor [Lula] de cortar benefícios sociais, de cortar BPC. O senhor é o responsável pelo maior incremento de investimentos em programas sociais da história do Brasil. O senhor herdou 33 milhões de pessoas passando fome e em dois anos e meio reduziu a menos de ".
Veja a publicação de Jair Bolsonaro:
que é BPC?
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 30, 2025
1- O BPC é o Benefício de Prestação Continuada garantido pela Constituição Federal. Ele paga um salário mínimo por mês para:
2- Idosos com 65 anos ou mais, sem meios de prover a própria subsistência.
3- Pessoas com deficiência (de qualquer idade), com impedimentos. https://t.co/rPr21Df2Uy
Fernando Haddad também questionou que no governo Bolsonaro o preço do alimento subia acima da inflação e disse que a renda cresce acima do IPCA. O ministro acrescentou que as críticas do ex-presidente ao aumento de imposto, no caso a derrota do Planalto no aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), são injustas diante de como ficou a faixa do Imposto de Renda no último governo.
"Deixa eu falar para vocês qual é o aumento mais cruel de imposto que um presidente pode fazer. Ele ficou os quatro anos do mandato dele sem reajustar a tabela do Imposto de Renda. Sabe o que isso significa? Quando um trabalhador teve aumento apenas pela inflação, se ele passar a faixa de isenção, ele passa a pagar Imposto de Renda", disse o ministro da Fazenda.
Com a aprovação do projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem recebe até dois salários mínimos, 10 milhões de brasileiros deixaram de pagar o tributo. O Planalto ainda tem um projeto de isenção para quem recebe até R$ 5 mil. Conforme Haddad, com a eventual aprovação da matéria, serão mais 10 milhões isentos e outros 5 milhões, que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, vão pagar menos. Enquanto 140 mil pessoas, que se enquadram entre os "super-ricos", vão ser tributados em 10% na renda anual.
"Vamos fechar as brechas que são criadas por jabutis [trechos inseridos em leis que não correspondem ao tema inicial da matéria]. No Brasil, o jabuti é órfão de pai e mãe. Ele aparece em uma lei, em geral, para beneficiar o grande empresário. Cada vez que a gente remove do ordenamento político, tem a grita do andar de cima de que aumenta imposto. Isso não aumenta imposto, isso é ter o mínimo de respeito com o trabalhador", completou Haddad.
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