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Congresso em Foco
4/8/2025 15:43
Os presidentes da federação União Progressistas (PP-União Brasil) criticaram nesta segunda-feira (4) o discurso do presidente Lula no Encontro Nacional do PT, no último domingo, no qual acusou os Estados Unidos de terem promovido um golpe no Brasil e defendeu a substituição do dólar em transações comerciais com demais parceiros.
Para os dirigentes, "tais posicionamentos, longe de contribuírem para a resolução da crise tarifária enfrentada pelo Brasil, podem agravar as tensões econômicas e diplomáticas com um parceiro comercial estratégico".
Os presidentes Antonio Rueda (União) e Ciro Nogueira (PP-PI) pedem moderação por parte do governo federal durante as negociações com os Estados Unidos. Para eles, "é imprescindível que o Brasil atue com serenidade e visão estratégica, evitando posturas que possam comprometer a competitividade de nossas empresas e o bem estar da população".
"Retórica confrontacional"
Antônio Rueda e Ciro Nogueira consideram que a imposição de tarifas de 50% por parte do governo dos Estados Unidos já representa um desafio grande o bastante para a economia nacional. Eles avaliam que "adotar uma retórica confrontacional, que remete a eventos históricos sem foco em soluções práticas, compromete a capacidade do Brasil de negociar com pragmatismo e buscar acordos que minimizem o impacto dessas tarifas".
Os presidentes das duas legendas também afirmam que "a menção a uma moeda alternativa ao dólar, embora válida em debates de longo prazo, não oferece uma solução imediata para empresas brasileiras afetadas, que necessitam de ações concretas e diálogo construtivo com os Estados Unidos".
Apelo à diplomacia comercial
Os líderes partidários concordam que o Brasil tem porte para negociar em igualdade de condições, mas cobram que esse potencial se traduza em ações objetivas. Na visão deles, "é fundamental que essa postura seja traduzida em estratégias que priorizem a defesa dos interesses econômicos nacionais, como a redução de barreiras comerciais e a proteção de nossas exportações".
Eles alertam ainda que "declarações inflamadas e a evocação de conflitos passados arriscam isolar o Brasil em um momento em que a cooperação internacional é essencial para superar os desafios econômicos globais".
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