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Julgamento de Bolsonaro deve ser feito "com serenidade", diz Barroso

Ministro diz considerar natural a tensão em torno do julgamento, que pode por fim a histórico de "golpes e contragolpes".

Congresso em Foco

1/9/2025 19:13

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Após palestra na Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ) nesta segunda-feira (1º), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou sobre as expectativas do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado para terça-feira. O ministro ressaltou que a audiência deve acontecer "com absoluta serenidade", livre de pressões externas.

"O julgamento precisa ser feito com absoluta serenidade, mas cumprindo o que diz a Constituição, sem interferências, venha de onde vier. A gente está lá para cumprir uma missão difícil, mas que é a missão de servir ao Brasil", disse. Ele próprio não estará no julgamento, que tramita na 1ª Turma. A ação será levada a Plenário apenas se houver recurso da defesa após a divergência de dois ou mais ministros ao voto do relator, Alexandre de Moraes.

Barroso não estará no julgamento de Bolsonaro, ação penal tramita na 1ª Turma.

Barroso não estará no julgamento de Bolsonaro, ação penal tramita na 1ª Turma.Marcelo Camargo/Agência Brasil

Barroso também disse enxergar com naturalidade a tensão nacional e internacional em cima desse julgamento e dos demais envolvendo acusados de participação nos ataques de 8 de janeiro de 2023. "Nenhum país julga isso sem algum tipo de tensão. Mas a tensão foi absorvida institucionalmente. Acho que a vida democrática fluiu com naturalidade ao longo desse período".

Ele também avalia que o julgamento pode pôr fim a uma longa trajetória de " golpes, contragolpes e tentativas de quebra institucional" promovidos por diferentes grupos que ficaram impunes ao longo da história brasileira. "Temos, desde a redemocratização, 40 anos de estabilidade institucional. (..) Acho que é muito importante julgar, encerrar o ciclo do atraso no país e ter a consciência de que a divergência, que é legítima e desejável em uma democracia, deve se manifestar dentro das regras do jogo", declarou.

O ministro ainda reforçou que "essa ideia de quem perdeu tenta levar a bola para casa ou mudar as regras é um passado que nós precisamos enterrar". Ele manifesta sua preocupação com ideologias extremistas, mas que ao seu ver serão empurradas em breve para a "margem da história".

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