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JUDICIÁRIO
Congresso em Foco
2/9/2025 | Atualizado às 12:00
Durante o julgamento de Jair Bolsonaro e demais membros do Núcleo 1 da ação penal do golpe de Estado, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que a ruptura institucional só não foi possível graças à fidelidade do Exército e da Força Aérea à ordem constitucional. Ele ressaltou que, apesar do esforço do grupo político do ex-presidente em cooptar as lideranças das Forças Armadas, estas permaneceram resistentes à adesão a um golpe.
"O empenho para cooptá-los ao empreendimento criminoso e, portanto, para levar o golpe a cabo assumiu diversas formas, envolvendo ataques virtuais aos militares de alta patente que mantiveram, enfim, as Forças Armadas fiéis à vocação democrática que a Constituição lhes atribuiu", declarou.
Veja a fala do procurador:
Ele relembrou as sucessivas alterações na minuta do golpe para convencer os comandantes das três forças, bem como a campanha de constrangimento virtual a membros do Estado Maior do Exército para que se sentissem obrigados a aderir. "O golpe tentado não se consumou pela fidelidade do Exército, não obstante o desvirtuamento de alguns dos seus integrantes, e da Aeronáutica, à força normativa da Constituição Democrática em vigor", pondera.
Gonet não deixou de citar a Marinha por acaso. Seu ex-comandante, Almirante de Esquadra Almir Garnier, é um dos réus do Núcleo 1. Ele responde por, ao receber a minuta do golpe, ter deixado a força naval "à disposição" do ex-presidente.
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