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Lula oficializa nome de Maria da Penha em lei de combate à violência

A Lei 11.340, que combate a violência doméstica, agora é oficialmente chamada de Lei Maria da Penha.

Congresso em Foco

19/9/2025 14:24

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Criada em 2006 com o objetivo de combater e prevenir a violência doméstica e familiar contra as mulheres, a Lei 11.340 passou a ser oficialmente chamada de Lei Maria da Penha. A mudança foi estabelecida pela Lei 15.212, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (19).

A farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes passou a representar a luta contra a violência de gênero, por denunciar, em 1998, perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), a negligência do Estado brasileiro em relação às agressões que sofreu.

Ativismo da sobrevivente  culminou na criação da lei.

Ativismo da sobrevivente culminou na criação da lei.José Cruz/Agência Brasil

Em 1983, Maria da Penha foi vítima de dupla tentativa de homicídio por parte do então cônjuge. Marco Antonio Heredia Viveros atirou nas costas de Maria da Penha, o que a deixou paraplégica. O primeiro julgamento do caso ocorreu somente em 1991, oito anos após ter sido atingida pelo disparo. Na ocasião, o agressor foi condenado a 15 anos de reclusão, contudo, aguardou o julgamento em liberdade, em virtude de recurso interposto contra a sentença.

Em 1996, o agressor foi condenado a 10 anos e seis meses de prisão, porém conseguiu novamente evitar o cumprimento da pena, alegando falhas no processo judicial. Em face da denúncia, em 2001, a comissão da OEA responsabilizou o Brasil pela violação dos direitos de Maria da Penha, recomendando o aperfeiçoamento da legislação. A pressão internacional contribuiu para a criação da Lei 11.340, que tem sido aprimorada ao longo dos anos e já era informalmente conhecida pelo nome da farmacêutica.

A oficialização da denominação foi proposta pelo Congresso Nacional por meio do projeto de lei 5.178/2023, de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). No Senado Federal, o projeto de lei foi aprovado pelo Plenário em 26 de agosto, com parecer favorável do Senador Flávio Arns (PSB-PR) na Comissão de Direitos Humanos (CDH).

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