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SENADO
Congresso em Foco
12/11/2025 | Atualizado às 20:03
O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (12), por 45 votos a 26, o relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a favor da recondução de Paulo Gonet na chefia da Procuradoria-Geral da República. A votação representou uma vitória apertada: eram necessários 41 para preservar o relatório. Com isso, Gonet permanecerá no cargo até o final de seu novo mandato, em 2027.
A recondução passou por uma margem de aprovação muito menor do que no primeiro mandato, quando Gonet recebeu 65 votos favoráveis e 11 contrários. Horas antes da última votação, o procurador foi alvo de diversas críticas da oposição em sua sabatina na CCJ, onde sua condução nos processos envolvendo réus por envolvimento nos ataques de 8 de janeiro de 2023 e na ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro ocuparam a maior parte dos debates.
Durante a sabatina, Gonet reforçou que o papel da PGR é técnico e que a instituição não se envolve em disputas políticas. Ressaltou que cabe ao Ministério Público propor medidas criminais quando há indícios consistentes de delito, mas que o órgão não julga ninguém, apenas submete os fatos apurados ao Judiciário. "Não há criminalização da política em si. Sobretudo, a tinta que imprime as peças produzidas pela Procuradoria-Geral da República não tem as cores das bandeiras partidárias", declarou.
O procurador destacou ainda que tem adotado uma postura discreta e reservada, evitando declarações públicas sobre casos em andamento e priorizando o respeito ao sigilo judicial. Segundo ele, a função do Ministério Público não é buscar aplausos nem ceder à exposição midiática, mas agir com racionalidade jurídica e serenidade.
Gonet também defendeu sua atuação nos processos contra réus de 8 de janeiro, afirmando que pautou suas ações na legalidade, sem dar voz a pressões políticas. Por consequência, acumulou vitórias judiciais sobre o tema. "Os números demonstram que a atuação do procurador-geral da República foi confirmada na vasta maioria dos casos encerrados", disse.
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