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ELEIÇÕES 2026
Congresso em Foco
13/11/2025 | Atualizado às 8:50
A mais recente pesquisa Quaest/Genial, realizada entre 6 e 9 de novembro, redesenha o tabuleiro da eleição presidencial de 2026 e indica um cenário muito mais competitivo do que o observado nos últimos meses. Os dados mostram que o presidente Lula segue líder isolado nas simulações de primeiro turno e vence todos os cenários de segundo turno, mas com vantagens em queda, enquanto oposicionistas de diferentes espectros sobem e o ex-presidente Jair Bolsonaro volta a aparecer tecnicamente empatado com o petista. O ex-presidente, preso em regime domiciliar, está inelegível.
Ao mesmo tempo, cresce a rejeição aos dois principais polos da política brasileira e se amplia o espaço para nomes alternativos, refletindo um eleitorado mais volátil, mais exigente e menos predisposto a repetir a polarização de 2018 e 2022.
Lula lidera todos os cenários de primeiro turno, mas perde fôlego
Nos dez cenários de primeiro turno testados pela Quaest, Lula aparece sempre na frente - variando entre 31% e 39%, dependendo do conjunto de adversários. Porém, a análise mais fina mostra que sua vantagem se mantém, mas não cresce e, em alguns casos, se estreita à medida que candidatos oposicionistas ampliam suas bases ou se viabilizam nacionalmente.
Cenário 1 - Com Bolsonaro
Esse é o cenário mais tradicional da polarização. A distância de 5 pontos é semelhante à de momentos anteriores, mas mostra um Bolsonaro competitivo mesmo estando inelegível.
Cenário 2 - Com Michelle Bolsonaro
Michelle Bolsonaro apresenta desempenho inferior ao do marido, mas ainda assim consolida um bloco oposicionista acima de 30%.
Cenário 3 - Com Tarcísio de Freitas
É um dos cenários em que Lula chega perto de 40%, mas também um dos mais dispersos, com grande fatia de brancos, nulos e indecisos.
Cenário 4 - Lula, Eduardo Bolsonaro, Ratinho Jr., Ciro
Eduardo Bolsonaro confirma força entre eleitores bolsonaristas, mas não rompe o teto de 15%.
Cenário 5 - Lula, Tarcísio e Eduardo Bolsonaro
Este é o cenário com maior competitividade interna na oposição: Tarcísio e Eduardo dividem o voto conservador de forma quase equilibrada.
Cenário 6 - Lula, Eduardo Bolsonaro e Ratinho Jr.
Ratinho Jr. demonstra potencial no sul e sudeste, o que ajuda a explicar seu bom desempenho.
Cenário 7 - Lula, Eduardo Bolsonaro e Zema
Zema mostra força regional, mas ainda pouca tração nacional.
Cenário 8 - Lula, Eduardo Bolsonaro e Caiado
Caiado se firma como nome forte no centro-direita, mas sem romper a barreira dos dois dígitos.
Cenário 9 - Lula, Eduardo Bolsonaro e Renan Santos
Renan surge como outsider, ainda tímido, mas com presença notável para quem nunca concorreu a presidente.
Cenário 10 - Lula, Tarcísio, Caiado e Renan Santos
A oposição aparece fragmentada, mas com crescimento de Tarcísio e manutenção de Caiado.
No segundo turno, Lula vence todos - mas margens caem em todos os cenários
O segundo turno é onde a pesquisa mostra mudanças mais sensíveis e mais preocupantes para Lula. Ele continua ganhando em todas as simulações, mas perdeu força contra todos os adversários.
O empate técnico com Bolsonaro
Em outubro, a vantagem era de 10 pontos (46% a 36%). Agora, cai para 3 pontos, dentro da margem de erro.
Queda generalizada contra os demais concorrentes
A queda de Lula é mais acentuada entre os candidatos ligados ao agronegócio e ao liberalismo econômico - caso de Zema, Caiado e Tarcísio - e também entre bolsonaristas mais ideológicos, como Eduardo Bolsonaro e Michelle.
Rejeição mostra desgaste simultâneo da polarização
A rejeição ao presidente Lula subiu de 51% para 53%, enquanto a rejeição de oposicionistas caiu em média. Esse movimento indica que parte dos eleitores está revendo a polarização tradicional.
Entre os independentes - o grupo mais imprevisível:
A dinâmica sugere que a polarização não está mobilizando como antes e que o espaço para candidaturas alternativas cresceu significativamente.
Questionados sobre o "resultado ideal" da eleição:
Somados, 41% rejeitam explicitamente a continuidade da polarização - o maior índice desde 2022.
Eleitorado rejeita novas candidaturas de Lula e Bolsonaro
Lula
Bolsonaro
Metodologia
A pesquisa Quaest/Genial foi realizada entre 6 e 9 de novembro de 2025, com 2.004 entrevistas presenciadas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.
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