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Bolsonaro sobre prisão de Milton Ribeiro: "Vai respingar em mim"

Durante a entrevista à rádio o presidente Jair Bolsonaro voltou a repetir que há "corrupção zero" em sua gestão.

22/6/2022
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Foto: Reprodução Rádio Itatiaia
O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quarta-feira (22), que a prisão de seu ex-ministro da Educação Milton Ribeiro mostra que ele não interfere na Polícia Federal, ao contrário do que acusam seus críticos. Em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas Gerais, no Palácio da Alvorada, Bolsonaro admitiu que as acusações contra o ex-ministro "vão respingar" nele. Assista: O presidente, que resistiu em afastar Ribeiro quando as denúncias vieram à tona e afirmou à época que colocaria "a cara no fogo' pelo então auxiliar, declarou que não pode ser responsabilizado por atos de ministros, secretários e ocupantes de cargos de confiança do governo. O presidente voltou a repetir que há "corrupção zero" em sua gestão. "Nós temos em cada ministério um sistema de compliance pra você realmente, se for enganado por alguém, não vai conseguir. Tanto é que é corrupção zero no nosso governo. No caso do Milton, pelo que estou sabendo, é aquela questão de que ele estaria com conversa meio informal demais com algumas pessoas de confiança dele. Houve denúncia de que ele teria buscado prefeitos e gente dele para negociar, liberar recursos, isso e aquilo. O que acontece? Nós afastamos ele." "Se tem prisão, é Polícia Federal. É sinal de que a Polícia Federal está agindo, que ele responda pelos atos dele. Peço a Deus que não tenha problema nenhum. Mas a PF está agindo, investigando, é sinal que não interfiro na PF, porque isso vai respingar em mim obviamente." "Eu tenho 23 ministros, mais de uma centena de secretários e mais de 20 il cargos de comissão. Se alguém faz algo de errado, vai botar a culpa em mim? 20 mil pessoas? Logicamente minha responsabilidade é afastar e colaborar na investigação", afirmou em entrevista à repórter Edilene Lopes e à comentarista Rita Mundim. Também durante a manhã, o líder de governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) também comentou sobre a prisão de Ribeiro afirmando que "muitos que foram presos, hoje estão inocentados". A Polícia Federal prendeu nesta quarta Milton Ribeiro e os pastores-lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos, por suspeitas de crimes na liberação de recursos do Ministério da Educação para prefeituras.
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