O jornalista foi esfaqueado por dois homens, em um estacionamento próximo de casa, na noite de quinta (14). Foto: Reprodução/TV Globo
Parlamentares e entidades de imprensa se manifestaram nesta sexta-feira (15) contra o ataque sofrido pelo jornalista Gabriel Luiz, de 28 anos, da
TV Globo em Brasília. O repórter foi esfaqueado por dois homens, em um estacionamento próximo de sua casa, na noite de quinta (14).
Luiz foi atingido por cerca de dez facadas no pescoço, no abdômen, no tórax e na perna. Ele está internado em estado grave no
Hospital de Base do DF (HBDF).
Em nota, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiaram o caso. As entidades pedem que haja uma rápida apuração dos fatos.
"A ABI exige que as autoridades policiais investiguem com empenho a tentativa de homicídio e a esclareçam o mais rapidamente possível.", escreveu Paulo Jeronimo, presidente da ABI.
Até o início da tarde desta sexta, Gabriel encontrava-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave, mas estável.
Nas redes sociais, o presidente do Senado Federal,
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pediu para que o crime fosse investigado com rigor.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado,
Humberto Costa (PT-PE) disse que o colegiado irá acompanhar as investigações "para saber as motivações desse crime que nos choca a todos".
Líder da Bancada Feminina do Senado e pré candidata à presidência da República,
Simone Tebet (MDB-MS) disse que "jornalistas são fundamentais para a democracia".
O senador
Angelo Coronel (PSD-BA) também desejou pronta recuperação ao jornalista.