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Barroso volta a defender o bloqueio do Telegram

O presidente do TSE voltou a falar sobre o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram para as eleições de 2022.

13/2/2022
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Maioria dos ministros do STF deve seguir voto de Barroso validando as federações. Foto: Nelson Jr. (SCO/STF)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, voltou a falar sobre o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram.  “Qualquer plataforma que não queira se submeter às leis brasileiras deve ser simplesmente suspensa. Na minha casa, entra quem eu quero e quem cumpre as minhas regras”, disse, em entrevista ao Globo publicada neste domingo (13).

Há receio de que a ferramenta se torne uma espécie de “terra sem lei” para a proliferação de mílicias digitais e a possibilidade de banir o aplicativo no Brasil passou a ser observada.

Dentre os motivos para embasar a proibição do Telegram no país, estão as seguidas e frustradas tentativas de contato com a plataforma, especialmente para tratar de assuntos relacionados às investigações sobre disseminação de fake news por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

“O Brasil não é casa da sogra para ter aplicativos que façam apologia ao nazismo, ao terrorismo, que vendam armas ou que sejam sede de ataques à democracia que a nossa geração lutou tanto para construir”, afirmou.

O presidente, que passa o cargo para o ministro Edson Fachin no próximo dia 22, defende que o aplicativo seja suspenso durante o período eleitoral deste ano.

O Tribunal, Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal tentaram, em vão, contato com a plataforma em mais de uma ocasião ao longo de 2021. Essa falta de representantes do aplicativo no Brasil, porém, tem tornado tem tornado impossível as notificações judiciais.

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