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Moro, o teto de gastos e a histeria dos náufragos

Moro, teto de gastos e a histeria dos náufragos

Congresso em Foco

15/1/2022 | Atualizado às 16:43

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Ainda sob suspense sobre o cargo que irá concorrer no Estado, Moro disse que a decisão será tomada

Ainda sob suspense sobre o cargo que irá concorrer no Estado, Moro disse que a decisão será tomada "adiante". Foto: Reprodução
Ricardo Cappelli É curiosa a histeria dos liberais quando se coloca em debate a revisão do teto de gastos e da reforma trabalhista. A situação é tão pitoresca que o establishment resolveu fazer de um ex-juiz medíocre e ignorante o novo farol do liberalismo brasileiro. Roberto Campos deve estar dando voltas no túmulo. Em contato com a realidade objetiva, os pseudoliberais brasileiros resolveram que transformariam esterco em ouro. Difícil funcionar. A reforma trabalhista não criou os empregos prometidos. Se corrigiu pequenas disfunções de nosso sistema, serviu mesmo para aprofundar, maximizar e oficializar a mais-valia que avança em progressões geométricas. O teto de gastos é outra ficção. Uma jabuticaba inventada pelo desespero de um presidente que tentava se agarrar à cadeira - a guinada fiscalista e neoliberal de Temer com a sua "Ponte para o Futuro" rompeu com as tradições históricas do MDB, patrono da Constituição Cidadã de 1988. O que o tal teto trouxe de benefícios? Fechamos 2021 com a inflação em dois dígitos e o desemprego nas alturas. Permanentemente ameaçado por suas próprias loucuras, Bolsonaro liquidou o orçamento público e a capacidade de investimento do país. São raros os liberais autênticos no Brasil. O que temos de sobra é uma elite atrasada, escravocrata e sem nenhum compromisso com o país. O que hoje ameaça a democracia é o mesmo que está transformando a nossa elite em alquimista de quinta categoria: a desigualdade crescente. Segundo o economista francês Thomas Piketty, vivemos a maior concentração de renda e riqueza da história da humanidade. Ninguém nasce com "vontade de democracia". Ela é um contrato social assinado pelo povo com a garantia de que a sua vida vai melhorar. Sem apresentar ideias que dialoguem com este problema histórico objetivo - desemprego estrutural ascendente, formação de exércitos de "inimpregáveis", concentração brutal da renda e do capital -, nenhuma ideologia fica de pé. Quais as propostas dos liberais para resolver estas questões? Uberização das relações de trabalho? Teto de gastos para impedir a expansão das políticas sociais e a possibilidade de um novo projeto nacional de desenvolvimento? André Lara Resende, economista, intelectual e considerado um dos pais do Plano Real tem dinamitado o neoliberalismo anacrônico e mofado. O insuspeito liberal, ciente do momento histórico vivido pelo atual processo de acumulação capitalista, adotou a defesa de um neokeynesianismo com foco no planejamento e na eficiência. O "campo liberal" está em crise por ver que seus pressupostos clássicos estão naufragando diante de uma realidade cada vez mais excludente. Não adianta defender um bolsonarismo "educado e pró-vacinas" sem Bolsonaro. Para ficar com as mesmas ideias com voz de marreco, talvez a parcela conservadora de nossa sociedade prefira o original.
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Bolsonaro plano real André Lara Resende thomas piketty roberto campos Moro teto de gastos Temer Ricardo Capelli

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