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Eduardo Bolsonaro chama Simone Tebet de "Maria Rosário do Senado"

22/9/2021
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Eduardo Bolsonaro defende política de armamento levada a cabo pelo pai, Jair Bolsonaro[fotografo]Divulgação[/fotografo]
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, chamou a senadora Simone Tebet (MDB-MS) de "Maria Rosário do Senado". Após confrontar o depoente de terça-feira na CPI da Covid, Tebet  foi chamada de "descontrolada" pelo ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário. Em sua fala no twitter, Eduardo Bolsonaro lembra o episódio de quando o então deputado Jair Bolsonaro disse a deputada Maria do Rosário (PT-RS), na Câmara dos Deputados,  que não a estupraria porque a deputada "não merece". Devido ao episódio machista, Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e precisou indenizar a deputada Maria do Rosário. A senadora apresentou provas apontando que o ministro da CGU prevaricou no caso do contrato de negociações da vacina Covaxin com o Ministério da Saúde. A fala de Wagner Rosário gerou reações inflamadas de senadores, acusações de machismo e o reconhecimento, mesmo entre membros da base governista, de que a resposta de Rosário à senadora foi despropositada e "fora do tom". Após atacar a senadora Simone Tebet, o ministro da CGU passou para a condição de investigado pela CPI da Covid.   Segundo a senadora Simone, o ministro da CGU pediu desculpas pessoalmente na CPI. Após a repercussão do episódio, Wagner Rosário publicou em seu twitter um pedido de desculpas público. "Às vezes, no calor do embate, somos agressivos inconscientemente. Estendo minhas desculpas a todas mulheres que tenham se sentido ofendidas", disse o ministro. O episódio com a senadora Simone Tebet repercutiu no início da reunião da CPI da Covid nesta quarta-feira (22). A maioria dos parlamentares presentes se manifestaram em solidariedade aos ataques proferidos a parlamentar. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) desabafou sobre a postura dos congressistas. Veja: >  Bolsonaro se autoincriminou na ONU, diz Miguel Reale Jr.  
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