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Nas redes sociais, números importam - e importam tanto que, nesta segunda-feira (14), geraram a ira de perfis ligados à direita e à extrema-direita no Twitter. Uma aparente limpeza de perfis feita pela rede social, que afetou o número de seguidores de deputados bolsonaristas e personalidades próximas ao governo gerou chiadeira durante toda a tarde.
O deputado federal
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, lembrou a lei da Polônia para cobrar que o governo intervenha e proíba o Twitter de fazer tais ações.
O governo do presidente
Jair Bolsonaro já estudava, há algumas semanas, a publicação de um decreto que impedia as redes sociais de apagar posts que fossem considerados ofensivos e inverídicos. Apesar de o Ministério do Turismo ter confirmado que analisou a proposta, ela ainda não foi tornada oficial pelo poder Executivo.
Outro que reclamou de maneira semelhante foi o deputado
Carlos Jordy (PSL-RJ):
Outras figuras sem cargo eletivo, como
Sandra Terena, também sentiram os efeitos de alguma ação do Twitter. A ex-secretária Nacional da Igualdade Racial de
Damares Alves também pediu uma ação contra a plataforma.
Uma das explicações prováveis é que a plataforma tenha feito uma varredura para excluir contas consideradas inautênticas, chamadas de "bots". O Twitter não foi encontrado para comentar a questão.
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