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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante sessão que aprovou a PEC Emergencial [fotografo] Marcos Oliveira/Agência Senado [/fotografo].
O Senado aprovou nesta quarta-feira (3) a proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial (íntegra), que dá as condições fiscais para a volta do auxílio emergencial. O texto foi aprovado em primeiro turno por 62 a 16. O segundo turno foi marcado para a manhã desta quinta-feira (4).
O texto cria uma cláusula de calamidade pública e retira as despesas com o auxílio do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas ao nível de inflação do ano anterior, da regra de ouro, que proíbe que o poder público se endivide para pagar despesas correntes, e da meta de superávit primário, a perseguição de saldo positivo entre receitas e despesas.
O relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC), fez nesta quarta mais mudanças no texto da proposta. Bittar definiu que as despesas com a volta do auxílio emergencial não podem ultrapassar o limite de R$ 44 bilhões. Antes, não havia a definição da quantidade de dinheiro que poderia ultrapassar o teto.
Outra alteração feita pelo senador diz respeito ao prazo de pagamento de precatórios, que são dívidas que o poder público é obrigado a pagar após determinação judicial. O relatório amplia em cinco anos o prazo atual para o pagamento, deixando o ano de 2029 como o limite.