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Bolsonaro debocha de tortura sofrida por Dilma e subverte lógica sobre vacinação

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28/12/2020 | Atualizado 21/6/2021 às 11:29

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Jair Bolsonaro [fotografo]Carolina Antunes / Presidência da República[/fotografo]

Jair Bolsonaro [fotografo]Carolina Antunes / Presidência da República[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro ironizou a tortura sofrida pela ex-presidente da República Dilma Rousseff no período em que ela esteve presa, na década de 70, durante a ditadura militar. Bolsonaro pôs em dúvida as agressões sofridas pela petista e por outras vítimas do regime que vigorou entre 1964 e 1985.  Admirador do coronel Brilhante Ustra, primeiro militar brasileiro condenado por tortura, ele disse não acreditar nos relatos feitos pela ex-presidente. "Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio X para a gente ver. Olha  que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio X", afirmou durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. "O PT sempre falava de tortura de militar, né? 'Oh, tortura, não sei o quê, perseguição'. Quando foi torturado e executado um cara deles, o PT não quis investigar. Os caras se vitimizam o tempo todo, fui perseguido", declarou o presidente em referência ao ex-prefeito de Santo André assassinado em 2002. A ex-presidente ainda não se manifestou sobre as declarações de Bolsonaro. Em 2001, antes de virar ministra de Minas e Energia, em seu primeiro cargo federal, Dilma relatou ao Conselho Estadual de Direitos Humanos de Minas Gerais o episódio: "Minha arcada girou para o lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu. [.] Só mais tarde, quando voltei para São Paulo, o Albernaz [capitão Alberto Albernaz, do DOI-Codi de São Paulo] completou o serviço com um soco, arrancando o dente", contou. Vacina Enquanto mais de 40 países já vacinam sua população contra o coronavírus, Bolsonaro voltou a minimizar a urgência no início da imunização no Brasil. Ele se eximiu de responsabilidade pela demora ao dizer que o governo não tem de correr atrás da vacina, mas as farmacêuticas. "O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente? Por que eles não apresentam documentação na Anvisa?", questionou. "Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Quem quer vender (que tem)", emendou. No Brasil, na melhor das hipóteses, segundo o Ministério da Saúde, o processo só deve ser iniciado no fim de janeiro. Bolsonaro afirmou no sábado que não está preocupado com o fato de o país não estar entre os primeiros a vacinar sua população. "Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo", declarou. No último dia 16 o ministro Eduardo Pazuello criticou o que chamou de "ansiedade" pela chegada da vacina contra o vírus que matou mais de 190 mil brasileiros até o momento. Na América Latina, a imunização já está em andamento no Chile, no México e na Costa Rica e deve começar na Argentina nesta terça. Ditaduras como a Arábia Saudita e o Kuwait também já deram início ao processo de vacinação. > Painel COVID-19 - Boletins informativos e casos de coronavírus por município atualizados diariamente > Fux exonera secretário que pediu à Fiocruz prioridade em vacinas para o STF Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois - Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.
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