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Campanha de Manuela em Porto Alegre deixa exemplos a serem seguidos

Congresso em Foco

3/12/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:31

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Manuela D'Ávila Foto: Danilo Christidis

Manuela D'Ávila Foto: Danilo Christidis
Carlos Eduardo Bellini Borenstein* Uma derrota eleitoral nem sempre significa uma derrota política. Este é o caso da campanha de Manuela D'Ávila (PCdoB) em Porto Alegre (RS). Desde a vitória de Jair Bolsonaro em 2018, as esquerdas cometeram o equívoco de jogar o jogo no terreno do bolsonarismo, ou seja, na lógica da polarização permanente. Mesmo que tenha perdido a eleição na capital gaúcha, ao propor a quebra do paradigma de 2018, a campanha de Manuela deixou lições sobre como o campo progressista deve enfrentar o bolsonarismo.  Os materiais de campanha de Manuela, por exemplo, substituíram a cor vermelha tradicional das campanhas de esquerda pelo branco e o roxo, sinalizando ao centro e procurando uma amplitude para sua marca. A campanha teve uma narrativa progressista e propositiva, evitando cair na armadilha de reproduzir apenas o discurso antibolsonarista. Manuela abraçou a bandeira da novidade e colou em seu rival o rótulo da "velha política" numa conjuntura com apelo mudancista. Frases como "Manuela representa um novo caminho" e "não dá pra resolver problemas de hoje com soluções que já não deram certo no passado" reforçaram o posicionamento proposto. Outra sacada interessante do marketing de Manuela foi levar as fake news que prejudicaram na campanha para TV. O programa, através da frase "chega de fake, vamos aos fatos" tentou desconstruir a campanha negativa do submundo da política. Apesar da derrota e da resiliência que o antipetismo mostrou em Porto Alegre, a campanha de Manuela mostra um caminho a ser seguido pelo campo progressista, já que somente quebrando o paradigma de 2018 será possível escapar da polarização permanente criada pelo bolsonarismo e inflada pelas redes sociais. Por outro lado, o resultado de Porto Alegre traz desafios. O principal deles é como desconstruir a estigmatização das esquerdas, que tem levado o chamado eleitor mediano a optar por opções conservadoras. *Carlos Eduardo Bellini Borenstein é cientista político formado pela ULBRA-RS desde 2006. Possui MBA em Marketing Político, Comunicação e Planejamento Estratégico de Campanhas Eleitorais pela Universidade Cândido Mendes. O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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manuela d'ávila Porto Alegre campanha bolsonarismo eleições 2020

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