Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
12/8/2020 14:40
O projeto foi aprovado pelos senadores na última quinta-feira (6), com 56 votos a favor, 14 contrários e uma abstenção. Se passar pela Câmara, ainda segue para sanção presidencial e a expectativa é de veto. O governo é contrário à medida e espera-se que o apoio do Centrão garanta que a matéria não avance na Casa. Para o relator do texto no Senado, Lasier Martins (Podemos-RS), a decisão de sequer pautar o projeto é um desprestígio ao trabalho feito pelos senadores. "A gente discute a matéria semanas e semanas, leva para o Plenário remoto, há uma votação considerável favorável e aí o presidente da Câmara diz 'eu não quero, não vou botar em votação, ponto'. Onde já se viu isso? Isso é totalmente antidemocrático", avaliou. "Tem que levar para discussão e colocar em votação", defendeu. Mesmo com as resistências, há deputados favoráveis ao texto, como o vice-líder do PSL Junior Bozzella (SP). Ele defende que o projeto seja pautado, mas reconhece que a decisão de pautar ou não cabe ao presidente Maia. "Eu sou totalmente a favor do projeto. Os juros do cartão são extorsivos. Apesar de apontarem redução, enquanto o mundo está em crise, juntas as quatro maiores instituições financeiras do país ainda tiveram um lucro de R$ 12,1 bilhões no segundo trimestre de 2020, no mesmo período do ano passado o lucro foi de 20,4 bilhões." Bozzella rechaça as críticas de que a medida poderá ter efeitos negativos no sistema financeiro. "O argumento de que a decisão poderá resultar em um acréscimo nas demais taxas de serviços bancários não se sustenta. Não dá para lucrar sempre e os bancos precisarão absorver isso pelo bem da economia do país. Se a economia entrar em colapso todo mundo perde e as grandes instituições financeiras serão as primeiras", disse ele. "A redução dos juros vai incentivar o consumo, fazer o dinheiro circular e evitar o risco de um calote geral." Na oposição, que contempla 131 deputados, a opinião também é favorável ao texto. Apesar de considerar que é preciso aliviar a cobrança de juros durante a crise decorrente da pandemia, há um reconhecimento de que será difícil votar a matéria. Para a líder do PCdoB, deputada Perpétua Almeida (AC), o grupo liberal e o Centrão deverão vencer a disputa."Vejo o plenário muito resistente a brigar com lucro de bancos", disse ela. > Toga e farda são incompatíveis com eleição, diz autor do PL da quarentenaDever de casa para os Senadores: - Tabelar preço não funciona. Juros é o preço do dinheiro. ✍ - Tabelar preço não funciona. Juros é o preço do dinheiro. ✍ - Tabelar preço não funciona. Juros é o preço do dinheiro. ✍ - Tabelar preço não funciona. Juros é o preço do dinheiro. ✍
- Paulo Ganime (@pauloganime) August 7, 2020
Temas
LEIA MAIS
SEGURANÇA PÚBLICA
Câmara aprova aumento de pena para crimes com armas de uso restrito
Improbidade Online
Comissão aprova projeto que tipifica improbidade em publicações online
INTERROGATÓRIO NO STF
Citado por Fux, Bebianno alertou em 2019 que Bolsonaro tentaria golpe
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Haddad acusa deputados de "molecagem" e sessão na Câmara vira tumulto