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Em resposta ao STF e à PF contra aliados, Bolsonaro falar em "medidas legais"

16/6/2020
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Bolsonaro em ato pró-intervenção militar e contra o Congresso e o STF em 19 de abril em frente ao QG do Exército[fotografo]Reprodução/Facebook[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter na noite desta terça-feira (16) e afirmou que respeitar a democracia é entender que a maioria do povo brasileiro é conservador e que por isso, não assistirá calado enquanto "direitos são violados e ideias são perseguidas". As declarações de Bolsonaro acontecem no dia em que seus aliados foram alvos de busca e apreensão e quebra de sigilo bancário, de uma operação da PF, por suspeitas de patrocinar e apoiar atos antidemocráticos, em um pedido do ministro Alexandre de Moraes. Em seus posts, o presidente criticou governos anteriores e afirmou que após vencer nas urnas e colocar um fim ao ciclo PT-PSDB iniciou uma escalada do Brasil "rumo à liberdade, trabalhando por reformas necessárias, adotando uma economia de mercado, ampliando o direito de defesa dos cidadãos." Bolsonaro afirmou também que deseja, "acima de tudo, preservar a nossa democracia. E fingir naturalidade diante de tudo que está acontecendo só contribuiria para a sua completa destruição. Nada é mais autoritário do que atentar contra a liberdade de seu próprio povo". "Só pode haver democracia onde o povo é respeitado, onde os governados escolhem quem irá governá-los e onde as liberdades fundamentais são protegidas. É o povo que legitima as instituições, e não o contrário. Isso sim é democracia", disse. Parte dos apoiadores do presidente pedem um golpe militar, com Bolsonaro no poder. Recentemente, o presidente afirmou que o Exército está do lado do povo e que o povo está do lado do governo. Nos últimos dias, conforme o Congresso em Foco mostrou, apoiadores  do presidente pediram a volta da ditadura militar, o fechamento dos poderes, tentativa de invasão do Congresso Nacional e ataque com fogos de artifício contra o prédio do Supre Tribunal Federal (STF). Nesta terça (16), o chefe do Executivo falou ainda que tem lutado para fazer sua parte, mas que não pode "assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas". Ele prometeu tomar "todas as medidas legais possíveis para proteger a Constituição e a liberdade do dos brasileiros". Sob escrutínio dos demais Poderes, o presidente enfrenta ainda o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de um processo que pode resultar na cassação da chapa Bolsonaro-Mourão por suspeitas de utilizar de hackeamento de páginas e espalhar fake news para vencer as eleições. O Congresso Nacional retoma a sessão de vetos presidenciais nesta quarta-feira (17).    
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